Brasil

Aparelho da NASA coloca a UFPI em destaque mundial

Ufpi aparelho busca ETs Nasa

Quarta - 22/07/2015 às 00:07



 Encontrar algum indício de vida em outros planetas ou encontrar vestígios da presença do homem pré-histórico na terra são duas coisas que sempre atraíram a atenção de pesquisadores de todo o mundo. Aliando estes dois desejos com a tecnologia, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) destaca-se no cenário científico mundial como sendo a única universidade brasileira a possuir o MIMOS II, um equipamento inicialmente envolvido em pesquisas desenvolvidas pela NASA, agência espacial americana, para analisar os componentes do solo de Marte.

Na UFPI, o espectrômetro é utilizado pelo Prof. Dr. Luis Carlos Duarte Cavalcante, Coordenador do Laboratório de Arqueometria e Arte Rupestre (LabAAR) e atual Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, para realizar a caracterização químico-mineralógica de materiais arqueológicos oriundos de sítios pré-coloniais do Piauí e de outros estados brasileiros.

Desenvolvido pelo Dr. Göstar Klingelhöfer, pesquisador da Universidade de Johannes Gutemberg (JGU), da cidade de Mainz, na Alemanha, e com características iguais ao equipamento que se integrou aos dois robôs espaciais que foram para Marte em 2003, na missão Mars Exploration Rovers, o MIMOS II da UFPI é um espectrômetro Mössbauer miniaturizado, que opera fundamentalmente pela emissão e absorção ressonante de radiação gama, sem perda de energia por recuo do sistema emissor-absorvedor, que utiliza o isótopo 57 Fe como sonda.

O MIMOS II pesa cerca de 400 gramas e cabe na palma da mão. O equipamento da UFPI é utilizado para analisar pinturas rupestres tanto em laboratório quanto diretamente nos sítios arqueológicos. Além da análise de finíssimas camadas de tintas de pinturas rupestres pré-históricas, o espectrômetro analisa, também, outros tipos de materiais, como por exemplo, paleossedimentos, cerâmicas arqueológicas, pigmentos minerais resgatados de sítios pré-coloniais, nanofilmes, materiais sintéticos contendo ferro, geomateriais, entre outros tipos de amostras", explica o Prof. Dr. Luis Carlos Duarte Cavalcante.

Fonte: assessoria

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