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Boicotado na China, Luxemburgo ainda tem levado calote milionário

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Sexta - 27/05/2016 às 20:05



Foto: Cesar Loureiro/Agência O Globo Vanderlei Luxemburgo, técnico do Flamengo
Vanderlei Luxemburgo, técnico do Flamengo
Luxemburgo se mudou para o Tianjin Quanjian, da China, com duas promessas: faturar o maior salário de sua carreira — R$ 2 milhões mensais — e realizar o sonho de atuar como técnico e manager. Mas, cinco meses depois, a realidade na Segunda Divisão é completamente diferente.

O Tianjin tem pagado um salário quase 30% menor do que o combinado, para irritação do treinador. “Havia sido acertado que o clube bancaria o salário livre de impostos, o que não tem acontecido”, revela um amigo do brasileiro, que não consegue fazer seu time vencer há cinco partidas. O Tianjin é apenas o oitavo colocado do torneio — apenas dois sobem.

A série de maus resultados tem a ver com outro problema: Luxemburgo e os outros brasileiros estão sendo boicotados pelos jogadores chineses e pelos funcionários do clube. Em meio à guerra interna, o Tianjin dispensou seis membros da comissão técnica indicados por Luxemburgo, além de outros três chineses e mais dois atletas. “Os caras lá ficaram incomodados com os valores que Luxemburgo, Jadson, Luís Fabiano e Geuvânio ganham. Por isso, existiu um mal-estar interno”, justifica o parceiro do técnico. “Para acabar com isso, dois atletas foram afastados e o dono do Tianjin prometeu dar respaldo ao Luxemburgo”.

Em crise
Outro técnico que vive dificuldade na China é Mano Menezes. Seu Shandong Luneng está só a um ponto da zona de rebaixamento na Primeira Divisão. São duas vitórias, três empates e cinco derrotas.

Mérito chinês
Já Felipão, do Evergrande, é líder com seis pontos de vantagem. Quem já trabalhou na China afirma que o segredo do clube de Felipão está na qualidade dos chineses do elenco.

Fonte: agencias

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