O laudo do Instituto de Criminalística divulgado nesta semana, sobre a barata encontrada em uma garafa de cerveja Brahma, confirmou que não houve adulteração do lacre da garrafa, o que leva a atestar que a barata foi engarrafada junto com o líquido, na própria linha de produção.A polêmica envolvendo a cerveja Brahma começou no ano passado, quando a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcante, realizou blitz na empresa, após receber denúncia de que insetos foram encontrados em garrafas de Brahma.Na fiscalização, a promotora constatou a sujeira que reinava na fábrica da AmBev, no Distrito Industrial, em São Luís.Na época das denúncias, as garrafas apreendidas foram levadas para exame no Icrim. Agora, está constatado que houve erro, negligência ou má-fé no envazamento da cerveja.Recentemente, a direção da AmBev - fabricante de Brahma, Antártica e Skol - anunciou investimento milionário na fábrica de São Luís. A promotora Lítia Cavalcante afirmou que semana que vem entrará com Representação Criminal contra a empresa, inclusive com pedido de fechamento da fábrica.Além da Ação Criminal, a promotora vai entra com Ações Civis Públicas, com pedido de indenização por danos morais contra a AmBev.
Fonte: Imirante
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