Gangue aplica golpe do cartão preso ao caixa eletrônico em agências bancárias de Teresina

Foto: Reprodução

Banco do Brasil

A Polícia Militar do Piauí acaba de divulgar as imagens do homem suspeito de estar aplicando golpes nas agências bancárias de Teresina na tarde deste sábado, 17. Ele estaria prendendo o cartão de crédito das pessoas nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil para depois roubá-los. Vítimas o reconheceram como o suspeito. Até agora, o nome dele ainda não foi revelado.

ÁUDIO DE VÍTIMA ESPALHOU A NOTÍCIA - Um áudio onde uma mulher conta que teve o cartão do banco roubado dentro da agência do Banco do Brasil do bairro São Cristóvão, na zona Leste de Teresina, viralizou nos grupos de whats app na tarde deste sábado, 17.

No áudio ela conta como um homem, aparentemente bem vestido e educado, conseguiu enganá-la e roubar seu cartão de banco. “O meu cartão ficou preso, olhei para o lado e este homem se ofereceu para ligar do celular dele para o número do atendimento do banco. Depois recebi uma ligação no meu celular onde diziam ser do banco, pediram minha senha e que eu saísse da agência”.

Quando retornou à agência a mulher não encontrou mais o cartão. Ela entrou em contato através do próprio celular para o banco, quando confirmou que havia sido enganada. “Fui olhar o meu extrato e já tinham sacado R$ 5 mil da restituição do meu imposto de renda que caiu hoje na minha conta. Fui ao Distrito registrar o Boletim de Ocorrência - BO, e lá encontrei outras pessoas que tinham sido vítimas do mesmo golpe hoje”, disse a mulher.

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí confirma o registro de um boletim de ocorrência neste sábado (17) de uma vítima de troca de cartão bancário na agência do Banco do Brasil do bairro São Cristovão, na zona leste de Teresina. A vítima registrou o BO no 12º Distrito Policial, mas o caso será investigado pelo 5º Distrito Policial.

O delegado titular do 12DP, Ademar Canabrava, informa que casos como esse estão se tornando frequentes e alerta a população para não aceitar ajuda de terceiros dentro de agências bancárias.

"Normalmente são quadrilhas de fora do estado. Criminosos que tem às vezes até três identidades. Investigamos esses casos, mas pedimos às pessoas que evitem auxílio de pessoas desconhecidas", afirma.

Fonte: Cintia Lucas