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Sílvio rebate Zé Filho: candidato era Marcelo Castro

Sexta - 22/09/2017 às 19:09



Foto: PMT Presidente da FMS, Sílvio Mendes, com a diretora do Hospital do Promorar, Sandra Marina
Presidente da FMS, Sílvio Mendes, com a diretora do Hospital do Promorar, Sandra Marina

Um dia depois de ser chamado de “preguiçoso” pelo ex-governador Antonio José de Moraes Souza, o Zé Filho, do PMDB, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, médico Sílvio Mendes, devolveu na mesma moeda a ofensa do atual presidente da federação das Indústrias do Estado do Piauí. Zé Filho disse que o seu candidato a vice-governador, Sílvio Mendes, não ajudou em nada sua candidatura ao governo e que o PSDB o boicotou. Numa longa entrevista ao jornalista Elivaldo Barbosa, da TV Cidade Verde, Sílvio Mendes não só rebateu as afirmações de Zé Filho como revelou que o candidato do PMDB era Marcelo Castro.    

Amizade

“Não era amigo do Zé Filho como não sou até hoje. Pra mim tanto faz ele ter sido (eleito) governador como não. Para mim não faria nenhuma diferença [...] Não tem nenhuma maldade eu dizer que me arrependi, apenas quero dizer que a decisão política de se candidatar a vice foi equivocada. Pra mim foi. Não tem nada de estranho”, minimizou o ex-prefeito de Teresina.

Revide

“Quanto às grosserias que eu escutei ele ter dito, eu não vou responder. Se eu tinha dúvida que eu não deveria ter sido candidato à vice, as grosserias ditas por ele que me chegaram ao conhecimento, me faz ter a certeza disso”.

Marcelo era o nome

“Nós montamos uma chapa onde o candidato era o deputado Marcelo Castro e eu a vice... Marcelo viu que não tinha viabilidade para disputar com o candidato Wellington Dias. Na casa do Marcelo, ele me chamou e propôs que a gente invertesse a chapa - que eu fosse candidato a governador e ele vice. Eu topei. Essa história não foi contada, só que, no dia seguinte, nós fomos chamados para uma reunião no apartamento do então deputado Kléber Eulálio. Fomos eu, Firmino e o Wilson Martins. No apartamento estavam o Kléber Eulálio, o então governador Zé Filho e o Marcelo Castro. A conversa girou em torno do desejo do então governador Zé Filho em ser candidato à reeleição, legítimo”

Zé Filho não

“Se chamou os outros partidos que apoiavam o governo na época: o deputado federal Júlio César, o deputado Osmar Junior e o deputado Flávio Nogueira. Todos os presentes, com exceção do Firmino - que fez uma análise da conjuntura - não se posicionou com a unanimidade. Com esse encaminhamento eu disse que não era candidato a vice-governador. Eu era candidato a vice-governador do Marcelo, do Zé Filho não, e saímos"

Pedido de Aécio

"Recebi na minha casa a visita do Zé Filho com o Freitas Neto. Eles ponderaram a importância de ser candidato e eu disse que não. O que aconteceu depois é que o Zé Filho decidiu e encaminhou que romperia com a presidente Dilma e que apoiaria o Aécio. Eles foram ao Aécio com a condição de fazer esse apoio e uma das condições é que eu fosse o candidato a vice do Zé Filho. O Aécio me chamou e pediu que eu aceitasse. Era um pedido difícil, mas por uma questão nacional, eu fui”.

Boicote tucano

“Fui derrotado pelo Wilson Martins em 2010 e não culpei ninguém. Não tive os votos suficientes".

Boa sorte

"Se eu fui provocado, eu dou a resposta. Esse tipo de grosseria não constrói. Não tenho mágoa e não vou deixar de dormir por causa disso. Desejo boa sorte ao Zé Filho e não vou responder este tipo de provocação nem dele e nem de ninguém”

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Paulo Pincel

Paulo Pincel

Paulo Barros é formado em Comunicação Social-Jornalismo/UFPI; com Especialização em Marketing e Jornalismo Político/Instituto Camilo Filho

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