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FALÊNCIA

Assembleia vai pedir falência e bloqueio dos bens da Itapissuma em Fronteiras

Franzé Silva e Warton Lacerda querem que a fábrica de cimento volte a funcionar

Paulo Pincel

Quarta - 26/06/2019 às 10:16



Foto: Caio Bruno/Alepi Audiência pública no Plenarinho da Assembleia Legislativa
Audiência pública no Plenarinho da Assembleia Legislativa

Não falta boa vontade do governo do Piauí, que já acena com novos incentivos, para resolver o problema que se arrasta há quase três anos sem que se apresente uma solução para diminuir o drama de 400 famílias de trabalhadores desempregados, que passam necessidade e até fome, em Fronteiras, a 406 Km de Teresina no Sul do Piauí.

Além dos incentivos fiscais concedidos por 16 anos, o Estado ofereceu outras vantagens para a instalação da fábrica de cimento Itapissuma, do Grupo João Santos, em Fronteiras.

A garantia é do deputado Warton Lacerda (PT), que já foi empregado da fábrica e propôs a audiência pública, subscrita pelo colega petista Franzé Silva, para discutir a demissão dos trabalhadores diretos e o fechamento da fábrica há cerca de dois anos e meio, sem qualquer justificativa ou satisfação aos empregados.


“O que está acontecendo é a morosidade, eles estão protelando. Dois anos e meio e não se paga. A empresa teve lucros, muitos lucros. Eles estão colocando que houve crise, que ficou provado não afetou a indústria cimenteira como eles querem deixar transparecer; que falta água, quando a gente sabe que a fábrica de Codó, municípios que é cercado de água, também foi fechada. Já temos os encaminhamentos para que a fábrica vá a leilão; para que a PGE acione a União para cassar a autorização do funcionamento da fábrica; e para que os bens sejam bloqueados para pagamento das dívidas trabalhistas e outras dívidas da empresa”, explicou Warton Lacerda.

O deputado Franzé Silva foi ainda mais incisivo. Em pronunciamento durante a audiência pública. “Essa indústria chegou ao Piauí. E não veio porque era boazinha, não”.



Franzé anunciou que vai pedir a falência e o bloqueio dos bens da empresa e dos seus donos; que a Itapissuma perca a licença de mineração e que seja aberta uma licitação para a exploração da mina por outras empresas.

Imagens/vídeos: Caio Bruno/Paulo Pincel/Jarbas Santana



Fonte: Alepi

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Paulo Barros é formado em Comunicação Social-Jornalismo/UFPI; com Especialização em Marketing e Jornalismo Político/Instituto Camilo Filho

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