Política

Wellington Dias vai ao STF barrar privatização da Eletrobras

Quinta - 07/09/2017 às 13:09



Foto: STF Ministra Rosa Weber durante sessão plenária do STF
Ministra Rosa Weber durante sessão plenária do STF

Depois de cumprir uma agenda movimentada na parte da manhã, inclusive da reunião com governadores de vários estados brasileiros em Brasília, o governador do Piauí, Wellington Dias, foi ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi recebido pela ministra Rosa Weber.

A exemplo da reunião com os governadores, Wellington Dias quer evitar a privatização da Chesf e da Eletrobras. "A ministra disse que já comunicou a AGU (Advocacia Geral da União) e está aguardando o pronunciamento do Governo Federal para o posicionamento"

Wellington Dias reclama que o governo federal federalizou a Companhia Energética do Piauí (Cepisa), mas não pagou a conta dessa decisão. "O Piauí não pode ficar no prejuízo. É minha obrigação enquanto governador do Estado buscar garantir isso”, prometeu.

“Como já nos posicionamos na Carta dos Governadores, é preciso que haja diálogo e responsabilidade em todo esse processo que envolve tanto a Eletrobras como a Chesf", ressaltou o governador,  avisando que, se preciso, vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para evitar as privatizações.

No encontro com Rosa Weber, Dias recebeu a informação de que o Piauí vai receber recursos referentes à diferença do que era devido e do que foi pago do Fundo de Desenvolvimento da Ensino Fundamental (Fundef)  ao Piauí.

"Aqui nós tivemos uma boa notícia para os Estados que é a confirmação do direito de receber a diferença dos recursos do Fundeb. Lá atrás, o Governo Federal pagou um valor menor e agora temos a confirmação da obrigação do pagamento pelo STF, o que já era um entendimento do STJ", comemorou.

Agenda
 
Além da reunião com outros governadores do Brasil, Dias participou de audiências com o ministro da Saúde, Ricardo Barros; com o representante do Bancon Interamecano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Hugo Flores, e com o diretor do Banco Mundial no Brasil, Martin Raiser.

Fonte: Redação

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