Política

Projeto piloto da ANA vai monitorar barragens no Piauí

Estado foi escolhido para participar de estudo detalhado das condições de reservatórios

Quinta - 28/03/2019 às 19:03



Foto: Reprodução/WhatsApp Barragem Mesa de Pedra
Barragem Mesa de Pedra

O Piauí participa de um projeto piloto da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) sobre segurança de barragens. O estado foi escolhido, juntamente com o Mato Grosso, para participar de um estudo mais detalhado das condições de seus reservatórios.

“Iniciamos uma avaliação da segurança das barragens de maior expressão do estado, as de maior capacidade. Teremos a ajuda de uma das maiores autoridades em segurança de barragens no Brasil, o engenheiro civil Ruben José Cardia, que é consultor da ANA e vai coordenar os trabalhos”, afirma Marcos Reis Felinto, diretor de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

A avaliação está sendo realizada com o apoio de imagens de satélite e vai abranger cerca de 30 barragens dos 208 reservatórios identificados pela Agência Nacional de Águas, sejam elas reservatórios naturais ou açudes construídos pelo homem. “Vamos analisar a situação de manutenção, se há risco de rompimento, e prioritariamente aquelas que se localizam próximas a rodovias e povoamentos humanos e que tenham mais de 20 hectares”, explica o engenheiro Ruben José Cardia.

Técnicos da Semar serão capacitados para realizarem uma fiscalização mais detalhada dos reservatórios do Estado e como parte do projeto serão desenvolvidos folders e cartilhas voltados aos órgãos responsáveis por barragens, como Idepi, Dnocs e prefeituras, com orientações de regularização e manutenção dos reservatórios.

O projeto vai fortalecer o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (Progestão), firmado entre a Semar e a Agência nacional de Águas, que busca fortalecer a gestão de recursos hídricos por meio do cumprimento de metas definidas pelos órgãos gestores estaduais de recursos hídricos e aprovadas pela Agência e pelos respectivos conselhos estaduais de recursos.

Fonte: Assessoria/SEMAR

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