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Audiência pública sobre o fechamento da fábrica de cimento em Fronteiras
O Grupo João Santos vai ganhar novos incentivos do Governo do Estado para reabrir a fábrica de cimento Itapissuma, em Fronteiras. O representante da Secretaria de Estado da Fazenda, Emílio Júnior, garantiu os incentivos para que a fábrica possa ser reaberta.
O presidente da Comissão de Infraestrutura e Política Econômica da Assembleia Legislativa, deputado Georgiano Neto (PSD), coordenou a audiência pública, que contou com a participação dos deputados Warton Lacerda (PT) e Franzé Silva (PT), que convocaram o debate, além de Cícero Magalhães (PT) e Firmino Paulo (Progressistas); prefeita de Fronteiras, Maria José Sousa; juiz do Trabalho de Picos, Fernando Gomes, e representante do Grupo João Santos, Humberto Araújo, além de ex-funcionários da fábrica que lotaram as galerias do Plenarinho.
O deputado Warton Lacerda disse que entre 300 e 350 pessoas perderam seus empregos após o fechamento da fábrica e agora lutam na Justiça para receber as indenizações trabalhistas.
A prefeita de Fronteiras, Maria José Sousa, afirmou que chegou a 1.500 o número de empregos diretos e indiretos proporcionados pela indústria e que, devido ao seu fechamento, a cidade de Fronteiras perdeu um grande volume de recursos provenientes do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Transporte e Comunicação).
O ex-prefeito de Fronteiras, Eudes Ribeiro, sugeriu que o Governo do Estado dialogue com representantes do Grupo João Santos para decidir se pretende ou não reabrir a fábrica. Falando em nome dos funcionários, Paulo Pinheiro disse que Fronteiras tem todas as condições para que a fábrica volte a funcionar, incluindo matéria-prima e mão-de-obra capacitada.
Em seguida, o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ednaldo Brito, disse que a empresa ofereceu imóveis para venda visando arrecadação de recursos para pagamento dos direitos trabalhistas dos funcionários. Ele assinalou que já foram obtidos R$ 6,9 milhões com a venda dos imóveis e que um terreno deverá ser comercializado ainda este ano por mais de R$ 7 milhões.
O representante do Grupo João Santos, Humberto Araújo, garantiu que a empresa pagará todos os direitos trabalhistas e que tem pretensão de reabrir a fábrica de cimento de Fronteiras.
Empregados demitidos e o representante do Grupo João Santos (terno) no Plenarinho (Foto: Jarbas Santana)
Fonte: Alepi
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