Política Nacional

Haddad sobre ex-capitão: "se tivesse coragem, fala olho no olho"

"A quantidade de mentiras que ele espalha pelas redes sociais é porque não é corajoso"

Quarta - 03/10/2018 às 15:10



Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência da República
Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência da República

O candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, declarou na manhã desta quarta-feira (3) que o ex-ministro José Dirceu não voltará ao governo. “Em um governo meu, o José Dirceu não terá nenhum papel”, garantiu o candidato em entrevista à Rádio Jornal. Acompanhe na íntegra no áudio abaixo.

“Bolsonaro não tem coragem”

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Haddad atacou o líder da corrida eleitoral, Jair Bolsonaro (PSL). Chamou o capitão da reserva de espalhador de mentiras: “a quantidade de mentiras que ele espalha pelas redes sociais é porque ele não é corajoso. Se ele fosse corajoso, como ele, ele falava olho no olho”, disparou.

Arma não é o caminho

O candidato petista também bateu de frente com o discurso pró-armas de Bolsonaro. Ao responder sobre como enfrentar a alta de assaltos a bancos pelo país, Haddad disse que tem como propostas a federalização da polícia em determinados crimes e não armar a população: “Bolsonaro quer armar a população e isso só vai aumentar a violência. O cidadão não tem capacitação para lidar se defender de um assalto a banco, mesmo se estiver armado”, disse.

Dilma

Em relação à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que lidera as pesquisas para o Senado em Minas Gerais, Haddad disse que vai ouvir a petista como qualquer um dos outros senadores, mas que ela é mais próxima por ser do mesmo partido: “Não pode governar ameaçando fechar o Congresso como o Bolsonaro já afirmou”, alfinetou.

Lula

"O Lula é o maior estadista da história desse País. Foi o presidente que mais investiu em educação, que matou a fome do brasileiro, que executou a transposição. Ele é uma pessoa a ser ouvida sempre".

Venezuela

Fernando Haddad disse que não defende a intervenção em países vizinhos, como a Venezuela. "Não vamos interferir, não queremos guerra com nossos vizinhos, como já defendeu Bolsonaro", alfinetou. "O papel de líder do nosso País. Entrar em guerra com nossos vizinhos é um erro. O Brasil, no meu governo, não vai entrar em guerra. Nós vamos, pela nossa liderança, mediar os conflitos com os vizinhos. Em entrar em guerra com nossos vizinhos vai levar o Brasil para um buraco".

Fonte: radiojornal.ne10.uol.com.br

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