Foto: © REUTERS / Adriano Machado (Foto de arquivo)
Presidente Bolsonaro
O jornal O Globo revela estudo sobre os recuos do governo Jair Bolsonaro após manifestações de usuários das redes sociais nos dois primeiros meses do mandato. Segundo o matutino carioca, o governo já recuou ao menos sete vezes de propostas anunciadas depois de ser pressionado por movimentos das redes sociais.
Entre os exemplos, O Globo lembra a decisão do ministro da Educação de cancelar o pedido de filmagem dos alunos nas escolas cantando o hino nacional. Outro caso lembrado pelo matutino aconteceu ainda na fase de transição do governo, quando Bolsonaro desistiu de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
Segundo o matutino, os recuos demonstram o que Bolsonaro prometeu: manter uma "relação direta" com os brasileiros por meio das redes. "Governo já teve sete recuos após críticas em redes sociais", sublinha a manchete do Globo.
A Folha de S.Paulo mostra que o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, e três diretores da empresa anunciaram o afastamento temporário após sofrer pressão do Ministério Público Federal, do Ministério Público de Minas Gerais e da Polícia Federal. Depois de reunião no sábado (2), a companhia emitiu comunicado informando a troca temporária no comando da Vale.
A Folha lembra que a tragédia em Brumadinho deixou mais de 300 vítimas, entre mortos e desaparecidos, e enfatiza que os órgãos responsáveis pelas investigações recomendaram o afastamento de alguns funcionários do comando da empresa para apurar as responsabilidades na tragédia.
Na carta em que anunciou seu afastamento, Fabio Schvartsman afirmou ser "muito difícil" afastar-se da linha de frente após anos de atuação em algumas das maiores empresas do Brasil. "Presidente e três diretores da Vale deixam a empresa", destaca o título principal da Folha.
Em sua manchete, O Estado de S.Paulo mostra a força da ala militar no governo de Jair Bolsonaro e destaca que os militares já ocupam 100 cargos no 2º e 3º escalões do governo. Segundo o Estadão, além de compor e chefiar alguns ministérios, os militares estão sendo chamados para cargos em bancos federais, autarquias e institutos.
A entrega de postos de comando nas superintendências de portos no Ibama e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade para a Marinha fortalece ainda mais a militarização de algumas áreas. Analistas apontam que a força dos militares é consequência de fatores como o desgaste da classe política e a estrutura partidária ainda frágil no Brasil.
Em outro exemplo, o Estadão mostra que o Ministério da Infraestrutura, chefiado pelo ex-capitão do Exército Tarcísio Gomes de Freitas, já possui dez militares da reserva em seu quadro. "Militares ocupam 100 cargos no 2º e 3º escalões do governo", informa a manchete do Estadão.
Fonte: G1
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