Foto: Reprodução
Fachada do Restaurante Bacalhau e Cia
O restaurante Bacalhau e Companhia, que funcionava na Avenida Nossa Senhora de Fátima, zona Leste de Teresina, deu baixa na Carteira de Trabalho de seus ex-funcionários, que agora poderão solicitar os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e Seguro Desemprego junto aos órgãos competentes.
Desde que os proprietários fecharam o estabelecimento, dois meses atrás, e desapareceram sem maiores explicações, este era um dos entraves vividos pelos trabalhadores abandonados.
A baixa na carteira de trabalho não serviu para nada porque até agora o emoregados não receberam suas recisões trabalhistas, segundo informação repassada pelo presidente do Sindicato da Hotelaria e Gastronomia do Piauí (SINTSHOGASTRO), Franklin Batista, que representa os 23 funcionários demitidos.“
Entramos em contato com o Contador da empresa e conseguimos uma procuração através da qual tivemos as liberações do FGTS, só que a gente fez a rescisão com ressalvas, dizendo que o trabalhador não recebeu os fins rescisórios e ali serviu só para fins de liberar o FGTS e automaticamente o Seguro Desemprego”, explicou.
Batista conta que há audiências marcadas e outras por marcar. “Nós entramos com ação judicial coletiva, dentro desse procedimento vamos cobrar os fins rescisórios, que é o que está constando na rescisão, mas infelizmente não foi pago, agora tem também os processos dos demais direitos como reclamação de férias vencidas, salários em atraso”, disse.
ENTENDA O CASO
Em julho, o restaurante foi fechado sob alegação de que funcionaria em novo endereço enquanto o antigo passaria por reformas. Porém, os móveis não foram levados para o endereço indicado nem para a casa do dono do estabelecimento. No meio do mês, o chefe de cozinha Carlos Araújo descobriu que o proprietário, de origem portuguesa, havia voltado para Portugal, através de uma consulta feita na Polícia Federal. A partir daí, o SINTSHOGASTRO foi acionado pelos trabalhadores e o caso foi levado à Justiça.
O restaurante Bacalhau e Companhia tinha uma década de atuação em Teresina, quando seus proprietários sumiram da noite pro dia.
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