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Consumidor denuncia preço abusivo da máscara cirúrgica em Teresina
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) realiza uma fiscalização nos estabelecimentos comerciais e fornecedores de Teresina para verificar a cobrança de preços abusivos em máscaras e álcool em gel, itens aliados na prevenção do novo coronavírus. O Piauí Hoje denunciou ontem (17), sobre a cobrança no valor de R$ 56 no frasco do álcool em gel em uma distribuidora situada na Avenida Industrial Gil Martins, na zona Sul de Teresina.
A fiscalização do Procon começou nesta quarta-feira (18) e segue até o final do mês de março. Segundo o órgão, alguns estabelecimentos estão se aproveitando da pandemia do novo coronavírus para cobrar preços abusivos nesses dois produtos.
Na Dimensão Distribuidora de Medicamentos, mesmo estabelecimento que vendeu o álcool em gel por R$ 56, está cobrando R$ 189 na caixa de máscara com 50 unidades. O consumidor Felipe Brasil, que é bodypiercer e já utiliza a máscara diariamente em seu trabalho, denunciou nas redes sociais o preço abusivo do produto na Dimensão Distribuidora.
"Essa empresa está explorando a necessidade do consumidor. Uma caixa de máscaras cirúrgicas simples não custa mais que R$ 30 no mercado, no preço normal. Está sendo vendida a R$ 189. Isso é um abuso à saúde pública e tem que ser denunciado às autoridades públicas, ao Procon, ao Governo do Estado. Isso não pode acontecer!", reclama Felipe Brasil.
O consumidor fez um vídeo na Dimensão Distribuidora de Medicamentos e mostrou a indignação de outras pessoas que procuravam os produtos e desistiram de comprar devido ao preço.
"O que estão fazendo agora é um absurdo, um crime, é um roubo! Eu já entrei em contato com uma amiga minha que é advogada, para denunciar junto ao Procon não só a Dimensão, mas também outras distribuidoras que estão com preços abusivos", disse Felipe Brasil ao Piauí Hoje.
DENÚNCIA
O consumidor deve oficializar a indignação junto ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) e não apenas nas redes sociais. Isso porque o órgão pode fiscalizar e determinar que a empresa retome o preço justo, caso contrário a empresa sofrerá as sanções previstas em lei.
PROCON / TERESINA
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