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Pesquisa aponta que o Piauí é o Estado com maior taxa de associação a sindicatos do Brasil

Para Isadora Santos, assessora do SIMEPI, os resultados dessa pesquisa são muito importantes, pois refletem um trabalho árduo do Sindicato dos Médicos

Segunda - 13/05/2019 às 23:05



Foto: Ascom Taxa Sindical
Taxa Sindical

Um estudo realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, no ano de 2017, trouxe o perfil dos associados aos sindicatos no Brasil. O Piauí é o Estado com a maior taxa de associação a sindicatos no Brasil, proporcionalmente ao número da população, onde os servidores públicos estão com maior índice de associação e as áreas de educação, saúde e serviços sociais as mais sindicalizadas.

Para Isadora Santos, assessora do SIMEPI, os resultados dessa pesquisa são muito importantes, pois refletem um trabalho árduo do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí, dentre outros sindicatos, em engajar os trabalhadores, através de movimentos, lutas por melhores condições de trabalho, ações educativas e informativas e reparação de injustiças e desigualdades.

"Isso resultou em um número grande de associados no Estado do Piauí. Proporcionalmente, como se pode observar, o maior do Brasil. Isso se deve ao fato de que, o número de associados é diretamente proporcional aos benefícios e resultados concretos que um sindicato oferece. À vista disto, concluímos que estamos no caminho certo e que nosso trabalho rendeu muitos frutos, no sentido de melhorar a vida e a situação da categoria médica. Outro dado muito importante que se extrai da pesquisa, é que, a nível nacional, quanto maior o nível de instrução dos profissionais, maior o nível de associação. E com isso está se falando do trabalhador associado, aquele que se filia voluntariamente. O que significa que quanto maior o nível intelectual da categoria, mais consciente ela está de que é através de seu sindicato, que seus direitos serão respeitados e atendidos", explica Isadora Santos.

A PNAD Contínua visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País. 

SOBRE A PESQUISA

Baseados no item V 4.097 da PNAD Contínua de 2017, que entrevistou 457.992 pessoas e lhes perguntou se estavam ou não associadas a um sindicato, os autores consideraram as pessoas de 15 a 80 anos.

A pesquisa trouxe dados que se referem a atividades econômicas mais sindicalizadas, taxa de sindicalização por posição no mercado de trabalho, por estado, escolaridade, raça/cor, por gênero, idade, renda mensal, quantidade de horas trabalhadas por semana e outros.

Um dos pontos relevantes é a curva da taxa de sindicalização por idade, demonstrando que quanto maior a idade, maior a presença nos sindicatos: 20 anos, 5%; 40 anos, na média; 60 ou mais anos, 20%. O que demonstra que os profissionais acabam deixando para depois a preocupação com sua carreira e aposentadoria, ao invés de se prevenirem o quanto antes.

FONTE DO GRÁFICO: PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ) Trimestral - IBGE // Design por Nexo Jornal

Fonte: Leal Comunicação e Assessoria

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