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Adapi interdita Parque de Exposições Dirceu Arcoverde e Expoapi pode ser adiada

O fechamento do parque se deu após um cavalo ser sacrificado com mormo, uma doença que pode passar para humanos

Alinny Maria

Quinta - 12/09/2019 às 11:46



Foto: Arquivo/Adapi Cavalo infectado com mormo
Cavalo infectado com mormo

A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) mandou fechar o Parque de Exposições Dirceu Arcoverde, em Teresina, e isso poderá adiar a Exposição Agropecuária do Piauí (Expoapi) que está prevista para o dia 30 de novembro. A decisão se deu após o animal sacrificado em junho com Mormo (uma doença infecciosa causada por uma bactéria e atinge equídeos, podendo ser transmitida ao homem), ter passado pelo parque.

 Em razão disso, o Parque de Exposições deverá passar por uma desinfecção e ficará fechado até que saia o resultado de novos exames de todos os animais que lá se encontram. “A Adapi vem acompanhando de perto as suspeitas de casos de mormo que surgiram nas últimas semanas. Os animais do Parque de Exposição serão examinados nos próximos dias e, após o resultado da primeira avaliação, serão expostos a mais uma rodada de exames. Caso seja registrado algum resultado positivo para mormo, o animal deverá ser sacrificado e o parque seguirá interditado até passar por uma desinfectação”, explica o presidente da Adapi, José Genilson Sobrinho.

As amostras coletadas dos exames serão enviadas ao Ministério da Agricultura, de onde, após 15 dias, sairão os resultados. Este é o quarto foco e o quinto caso da doença no Piauí, em 2019.  Todos os funcionários que tiveram contato com os animais foram encaminhados para o Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela para a realização de exames. Em animais, os sintomas da zoonose são: febre, fraqueza, corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões e gânglios linfáticos. O contágio acontece através do contato com o material infectante, como pus, secreção nasal, urina e fezes.

É importante salientar que o aparecimento da doença não se dá por falhas na fiscalização. Todos os animais que testaram positivo para mormo eram propriedades de alto valor e dispunham de uma boa estrutura. O Governo do Estado, através da Adapi, segue acompanhando de perto e disponibilizando toda a estrutura necessária para identificar e eliminar todos os focos da doença no estado”, pontua a secretária estadual do Agronegócio, Simone Araújo.

Em julho deste ano, a Adapi interditou a clínica de animais de grande porte do Hospital Universitário Veterinário da Universidade Federal do Piauí (HUV UFPI) após descobrir que um animal internado no local estava com a doença.

Fonte: Com informações da Adapi

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