BNB programa alocação de recursos do FNE

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Reunião

O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) destinará cerca de R$ 1,5 bilhão para o Piauí em crédito. Entidades parceiras e representantes de setores produtivos foram convidados para programar a alocação desses recursos em evento realizado nesta terça (17), no Luxor Hotel. O secretário de Governo, Osmar Júnior, representou o governador Wellington Dias. Participaram também Nuno Bernardes, superitendente de Gestão de Projetos da Seplan; Lucile Moura, assessora para Apoio a Investidores; e Viviane Moura, superintendente de Parcerias e Concessões.

De acordo como diretor de Negócios do BNB, Antônio Rosendo, o Piauí apresenta resultados expressivos na aplicação de recursos do Fundo e o agronegócio é uma das áreas que mais se sobressai. “De 2017 a 2018 o Estado cresceu 15% na alocação de recursos. Hoje já estamos em 19% e a expectativa é chegar aos 26%”, declarou.

O programa Crediamigo é um dos destaques com 67% das beneficiadas sendo mulheres e mais de 40% delas percebem o Bolsa Família. “Vemos a possibilidade real de tirar essas mulheres da situação de vulnerabilidade social, gerando emprego e renda e esse é o objetivo do programa. Buscamos diariamente melhorar a vida das pessoas”, afirmou.

A importância do FNE como política de enfrentamento das desigualdades foi enaltecida pelo secretário Osmar Júnior. “O Piauí carece de fontes de financiamento, portanto o planejamento que o BNB está fazendo que pode levar a um crescimento sistemático e com um volume de recursos investidos é fundamental para o nosso Estado. Conta com o apoio do governo e a crença nos resultados que serão investidos”, afirmou.

O FNE destina 1,8% do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados para aplicação em programas de financiamento aos setores produtivos da área de atuação da Sudene. O Banco do Nordeste é o gestor do fundo em que 50% é destinado às micro e pequenas empresas e cerca de 42% dos recursos alocados para o setor rural.

Fonte: CCOM