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Teresa Britto propõe a discussão sobre os aguapés no rio Poti

A parlamentar disse que ficou feliz pela aprovação de requerimento de sua autoria

Redação

Segunda - 11/11/2019 às 16:02



Foto: Deputada Teresa Brito
Deputada Teresa Brito

A realização de uma audiência pública para discutir o problema dos aguapés no rio Poti e as visitas feitas aos hospitais da região Norte do Piauí, no final de semana passado, foram abordados pela deputada Teresa Brito (PV), em discurso na sessão desta segunda-feira (11), no plenário da Assembleia Legislativa (Alepi).

A parlamentar disse que ficou feliz pela aprovação de requerimento de sua autoria, solicitando a realização de audiência pública na próxima semana, com ambientalistas e outras autoridades para tratar das ações que podem minimizar os efeitos da presença dos aguapés no rio Poti.
O segundo ponto discutido foi a visita aos hospitais, quando a deputada se ateve ao Hospital de Buriti dos Lopes, reformado recentemente e que apresenta uma boa aparência em sua estrutura física. A deputada ressaltou que o hospital precisa de equipamentos, por exemplo, para a sala de parto normal. E que toda a parte interna está fechada, por falta de dinheiro. Teresa Britto disse que o hospital tem uma dívida de sete meses de cofinanciamento, e que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) está sem recursos para manter os hospitais de pequeno porte. “A desorganização é grande, nessa rede hospitalar do Piauí”, observou.
Em relação a visita ao Hospital Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, a parlamentar se disse horrorizada com o caos instalado naquele lugar. “Nos deparamos com um hospital de guerra. Uma coisa chocante, com corredores superlotados de pacientes, em sua grande maioria de pessoas idosas. Um idoso há três dias, sentado em uma cadeira que não declinava”, comentou a deputada.
Teresa Britto acrescentou que a situação de precariedade estava instalada em todos os espaços, como as enfermarias, onde pacientes estavam sem a devida assistência de serviços adequados. Não só pessoas idosas, mas também crianças desassistidas.  “Eu me coloquei no lugar daquelas pessoas ou da minha mãe, na situação daqueles pacientes. Um paciente esperando das 9 horas até às 19 horas por um diagnóstico médico para ser liberado e mandado para casa. Todos os acompanhantes reclamaram do atendimento naquele hospital”, denunciou a deputada. Teresa Britto enfatizou que política de saúde não é política de favor e precisa ser respeitada.

Fonte: Lindalva Miranda

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