LULA LIVRE

URGENTE: Ministro do STF sinaliza voto a favor da liberdade de Lula

Gilmar deu sinal de que os processos da Lava Jato contra o ex-presidente deverão ser anulados


Ministro Gilmar Mendes

Ministro Gilmar Mendes Foto: Reprodução

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal - STF, disse no início da madrugada desta terça-feira (15.10), que muitos juristas do Brasil e do mundo dizem que os processos da Lava Jato contra o ex-presidente Lula estão "cheios de vícios" e que "Lula merece um julgamento justo".

A declaração indicando que votará pela suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e pela anulação do processo no qual o ex-magistrado condenou Lula, no caso do Triplex do Guarujá, foi dada pelo ministro no encerramento do programa Conversa com Bial, na TV Globo, no início da madrugada desta terça-feira (15.10).

Gilmar foi o entrevistado de segunda-feira. Ele fugiu de embates com o jornalista, mas culpou a mídia pela fama de "soltador de presos" e de "briguento", bem como pelos desvios de conduta do pessoal da Lava Jato no Paraná.

Gilmar voltou a criticar os que chamou de "excesso da Lava Jato". O ministro disse que reconhece o trabalho da força tarefa no combate à corrupção no País. "Eu fiz vários elogios à Lava Jato, até escrevi artigos, mas critiquei quando vi os desvios e excessos".

CULPA DA MÍDIA - Para o ministro Gilmar Mendes, a mídia tem muita culpa nos erros da Lava Jato porque os jornalistas se aproveitaram dos vazamentos ilegais e agiram como estivessem numa parceria com os procuradores e com o então juíz Sérgio Moro sem questionar nada dos métodos que estavam sendo usados pelos investigadores e pelo juiz.

O jornalista Pedro Bial tentou, sem sucesso, defender a "pele" dos jornalistas, principalmente porque a declaração de Gilmar se encaixa perfeitamente no "jornalismo da Globo" em torno da Lava Jato. Foi a TV dos Marinho que deu asas a figuras como Deltran Dallagnol e Sérgio Moro para que se tornassem o que são hoje.

CRETINOS - O ministro, novamente, bateu duro em Dallagnol e Moro. Para ele, o pessoal da Lava Jato se saiu muito bem como marketeiros e não como procuradores da república. "Eles são muito bons em publicidade. E foi o que fizeram. Quando vi aquele negócio das 10 medidas contra corrupção desconfiei logo que tinha algo errado. Ali foi o marco. Vi que alguém precisava dar um freio naquilo", disse Gilmar.

JANOT - O ministro também falou do ex-PGR, Rodrigo Janot, que confessou recentemente que em 2017 foi ao STF armado com uma pistola para matá-lo. Mas ele não deu muita bola para o assunto e até desdenhou de Janot ao considerar acertada a decisão do presidente Jair Bolsonaro de indicar o PGR fora da lista tríplice. "Foi uma boa decisão. A lista é só corporativismo e não resolve nada. Pelo contrário, pode até favorecer indicação de pessoas como Janot".

THE INTERCEPT - Gilmar Mendes também disse que as pessoas que estão sendo alvos da Vaza Jato, do Intercept, vão precisar se explicar para o povo brasileiro. Ele destacou que o conteúdo é que o importa, porque a prova ilícita jamais deve servir para condenar alguém, mas serve para retirar de alguém uma acusação mentirosa. Gilmar deixou claro que os diálogos vazados pelo Intercept mudaram os rumos da Lava Jato.

Fonte: TV Globo

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