Olhe Direito!

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Energia renováveis

O Piauí está, por exemplo, quase todo na bacia do Parnaíba

Redação

Quinta - 15/08/2019 às 15:29



Foto: Divulgação Energia eólica
Energia eólica

Faz pouco menos de 50 anos que uma usina de produção de energia hidráulica (Boa Esperança) se transformou em um dos marcos da renovação da economia e da sociedade piauiense – que de uma condição quase que totalmente rural, passou a ser também mais industrial e de serviços, sob o aspecto econômico, e mais urbana, sob a condição social.

Então, está a energia – ou a produção de energia – bastante afeitas às alterações em nosso Estado. Não é diferente no mundo: havendo fontes de energia, estabelecem-se as condições para mais produção do que quer que seja. É uma questão bastante simples, embora realmente envolva a partir dela uma grande complexidade.

Porém, o que nos importa por agora é olhar essa condição, qual seja, a de que como a produção de energia pode e deve alterar a nossa vida e a nossa sociedade em um futuro até breve.

O Piauí está, por exemplo, quase todo na bacia do Parnaíba. Essa foi uma das áreas de concessão para a prospecção de gás e petróleo. Até aqui os resultados não têm sido os melhores – seguindo as escavações para pesquisa em diversos pontos, do mesmo modo como existem estudos sobre o gás xisto.

Mas nos dois casos, os senões ambientais têm encontrado resistência, o que valoriza outro campo de produção de energia, este com desempenhos bem mais promissores: a geração eólica (dos ventos) e fotovoltaica (do sol).

No primeiro caso, o da produção de energia a partir dos ventos, o Piauí já é o quinto maior produtor brasileiro e tende a se consolidar em menos de cinco anos como o terceiro maior produtor do país – numa tendência crescente porque há estudos a indicar um potencial ainda não totalmente explorado.

Quanto à energia fotovoltaica, ainda não se tem uma exata dimensão do quanto se poderá produzir, mas é certo que um potencial tão grande quanto aquela gerada pelos ventos – e nos dois casos de fontes renováveis e, até onde se sabe, infinitas.

Ora, se temos hoje geradoras de energia em quantidade suficiente para abastecer o Estado e ainda um potencial não mensurável, mas bem grande para futura produção, o que nos parece conveniente é, na comparação com a abertura de Boa Esperança, admitir que temos pela frente tempos de muita esperança em progresso social e econômico, certamente baseado em mais produção agropastorial igualmente sustentável.

Álvaro Fernando da Rocha Mota é advogado. Procurador do Estado. Ex-Presidente da OAB-PI. Mestre em Direito pela UFPE. Presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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Álvaro Mota

Álvaro Mota

É advogado, procurador do Estado e mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Álvaro também é presidente do Instituto dos Advogados Piauienses.

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