(*) Por Deusval Lacerda de Moraes
Convenhamos, presidente nenhum se elege legitimamente pelo povo para, em apenas dois meses de governo quando sabemos que neste campo a carência de tolerância é de mínimo seis meses, receber na festa mais popular do mundo, o Carnaval brasileiro, tratamento extremamente oprobrioso, desonroso, como o da galera nos preparativos da festa do Rei Momo. Mas isso ocorre, sabe em que situação? Quando o eleito sobreveio na esteira do golpe parlamentar-constitucional-judicial imposto ao Brasil em 31 de agosto de 2016. Quando é governo defendido pelos exploradores de sempre, elite, direita, extrema-direita e patronato midiático. Quando utilizou propaganda eleitoral com mentiras sobre os seus opositores, do tipo Fake News. Quando não participou de nenhum debate para dizer o que pensa, já que não participou exatamente porque não pensa. Quando recebeu facada e usou tal infortúnio como vitimação política, e não pelos absurdos que prega. Quando, enfim, representa o nada e depois todo mundo cai na real e se convence da grande besteira que fez com uma grande Nação. Ou seja, quando se conscientiza que o Brasil vai padecer quatro anos no desgoverno. Só, assim, tais “elogios” acontecem.
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Deusval Lacerda
Deusval Lacerda é natural de São João do Piauí. É economista e advogado.