Por Deusval Lacerda de Moraes
Todo brasileiro de entendimento mediano podia perceber que o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, tratava-se de matadores profissionais e que pertenciam a grupo de extermínio poderoso e organizado em razão das dificuldades das autoridades criminais oficiais em desvendar o delito ocorrido em plena via pública e sem a menor chance da execução não atingir o seu êxito pelo planejamento da ação delitiva.
Isso mostra mais do que nunca que a violência urbana brasileira não é mais só caso de polícia, mas que exige mudanças estruturais e institucionais na organização do Estado pátrio por se tratar de empreendimento rentável e lucrativo no mercado paralelo ou clandestino nacional, que, em razão de tanta gente influente aderir a esse filão da economia marginal, as suas atividades delituosas com a produção de cadáveres se dão
através de divisão de trabalho em série com comando e supervisão transgressora em plena luz solar.
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