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Educação: revolução humana


Por Deusval Lacerda de Moraes 

Se há um fato que não se pode contestar, é reconhecer que a educação promove verdadeira mudança e/ou transformação na pessoa humana e, ainda mais, nas sociedades. Esta verdade é unanimidade até naqueles que por uma razão ou outra não tiveram acesso à educação. Estes, mais do que ninguém, talvez até por sentirem na pele a falta da estrutura educacional, quando podem se esmeram na educação dos seus filhos. Deles até passam privações para não prejudicar na educação da prole.

Ao tratar-se de países, nações, a premissa é a mesma: os estados que oferecem a melhor educação obtêm a maior riqueza, progresso e desenvolvimento. E sempre foi assim ao longo da caminhada da humanidade. Os impérios, ao longo da História, foram aqueles em que a educação atingiu seu apogeu no aprofundamento nas ciências, apenas para lembrar, o Egito, Grécia, Roma, Inglaterra, Estados Unidos. Nenhum povo atinge hegemonia geopolítica ou elevado grau de crescimento mundial, se não passar pelo processo de conhecimento e aprendizagem técnico-científico para o engrandecimento industrial e tecnológico, razão primordial da conversão em potência econômica.

O Brasil, nos seus períodos históricos, negligenciou nesse pressuposto elementar para galgar posição de destaque no universo. E, no momento atual, quer fazer crer, pelo profundo marasmo político-cultural que se encontra, que a educação é culpada por quase todos os seus males. Pode uma coisa dessa? Claro, não pode!

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Deusval Lacerda é natural de São João do Piauí. É economista e advogado.
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