Por Deusval Lacerda de Moraes
Pelo que podemos depreender da História do Brasil, difícil não é o Brasil, mas os brasileiros, que, paradoxalmente, grande parte deles não consegue extrair da sua historiografia pontuada pelos seus arraigados problemas uma lição para prevenir o presente e aplainar inteligentemente o caminho do porvir. Ao contrário, talvez por desconhecer o seu passado cai na esparrela de sempre, e com isso turva o presente e opacifica o futuro.
Não há nenhuma Nação que atingiu o desenvolvimento sem a participação decisiva do seu povo, a começar pelas mudanças estruturais na sua organização institucional para exorcizar os vícios, defeitos e malfeitos impregnados. No Brasil é diferente, e por pura involução da sociedade que, em vez de avançar, volta a apostar nas amarras do atraso.
Citemos alguns exemplos de Nações que se desgarrarem dos grilhões ultrapassados e tomaram as providências para abraçar o seu desenvolvimento: a Revolução Gloriosa da Inglaterra de 1688; a Revolução Americana de 1776 que marcou a Independência dos Estados Unidos; a Revolução Francesa de 1789, só para ficar nos casos mais históricos. E como restou provado, todas seguiram o caminho certo.
Já o Brasil que tem a oportunidade de aperfeiçoar o seu Estado Democrático de Direito, que é a única garantia moderna e pacífica da Nação alcançar o seu apogeu, e em em plena utilização do sufrágio universal, dá guinada em direção ao obscurantismo. Única saída: aperfeiçoar a educação do Brasil.
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Deusval Lacerda
Deusval Lacerda é natural de São João do Piauí. É economista e advogado.