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Como dar certo?


Por Deusval Lacerda de Moraes 

Não pode dar certo o que é feito para dar errado, melhor dizendo, quando o eleito não tem condições de apresentar o que poderia ser certo. Só se pode adotar o certo quando as pessoas certas são solução de certas incertezas. E as nossas certezas governamentais estão sendo postergadas pela vitória de eleito incerto com a nomeação de equipe ainda mais incerta.

A certeza de que se precisava de mandatário capaz para debelar os nossos angustiantes problemas foi diluída pela escolha do incerto. As incertezas da economia precisam mais do que nunca de um manejador absolutamente certificado para apresentar as diretrizes certas. A única certeza da reforma da Previdência é o certo empobrecimento da maioria dos brasileiros.

Não é certa a indicação de ministro da Educação que causa sentimento coletivo de certa indigência educacional. E todos têm como certeza inquebrantável que a educação é a mola propulsora do desenvolvimento de um País. Assim posto, não poderia dar certo na atual quadratura político-administrativa um bom governo ou que o Brasil caminharia com galhardia na rota certa da prosperidade. O que é certo é certo!

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Deusval Lacerda é natural de São João do Piauí. É economista e advogado.
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