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O silêncio esclarecedor das autoridades da segurança do Piauí


Centro de Teresina

Centro de Teresina Foto: CDL

No início da semana denunciei a atuação de gangues no Centro de Teresina. Não tive qualquer resposta da Secretaria de Segurança, nem de ninguém. As polícias também não disseram nada. Fizeram de conta que não está ocorrendo nada ou não sabem de nada.

O silêncio das autoridades da segurança diante do desespero das vítimas é esclarecedor e vergonhoso. É como se não existissem comandantes, secretários e delegados. Um policial ouvido na delegacia da área disse apenas que não tem como prender o pessoal denunciado porque não tem provas.

Vejam só. É como se a buscar por provas não fosse uma atribuição policial. É só montar campana, colher informações, dados, gravar e investigar e usar as tecnologias como deve.

"Não prende porque não tem prova" não resolve o problema. Não são as vítimas que têm de buscar provas. É a Polícia. E ela não pode contar com a colaboração dos marginais. Eles não vão se entregar e levar as provas.

Com essa visão, muito comum entre policiais nas delegacias, a onda de assaltos e outros crimes vai continuar crescendo. Do jeito que está não tem como a segurança funcionar. As delegacias viraram desertos depois que a Justiça proibiu manter presos nelas.

Agora, a impressão que se tem é de que as delegacias só tinham vida com presos. E qual era o interesse? Hoje, a maioria das delegacias só tem despesas com luz, água, telefone, combustível, limpeza e manutenção. Lá só se registram Boletins de Ocorrência (BO) para servir às estatísticas. As investigações só em casos especiais. A maioria dos BOs fica na gaveta sem nunca ser aberto qualquer inquérito para apurar os crimes registrados.

Digo isso com conhecimento. Sofri dois assaltos. O delegado nunca nem viu o B.O. e muito menos mandou investigar. E isso ocorre com quase todas as pessoas que hoje recorrem a uma delegacia de polícia em Teresina.

Visite as delegacias de surpresa. Vai constatar que poucos delegados pisam no que deveria ser o local de trabalho deles no horário certo. E o trabalho deles é muito importante para sociedade. Por isso, em comparação com a maioria dos servidores públicos, tem bons salários.

Wellington Dias e Florentino Neto

O governador Wellington Dias e o secretário Florentino Neto

Merece ficar

Se dependesse da minha opinião, o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, permanecia no cargo. É um dos mais ligados e dedicado ao trabalho. Além de muito solicito, ele também é bastante resolutivo. E não cria problemas para o governador Wellington Dias.

Vapt, Vupt!!!

Nunca fui à Secretaria de Saúde do Estado, mas pelas informações que me passam, as demandas da Saúde não se acumulam na mesa dele. Se tem como resolver um problema pronto: resolve logo. E se não tem também despacha logo.

Representantes de partidos e dos movimentos sociais reunidos

Dia da Mulher

A Frente Piauí Popular promoveu nesta quinta-feira (20) uma reunião (foto acima) ampliada, com a participação de representantes dos movimentos sociais das cidades e do campo. O objetivo é organizar as manifestações do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Barão de Itararé

Foi aberta nesta quinta-feira (20), na Câmara de Vereadores de Teresina, a exposição que as comemorações dos 30 do bloco carnavalesco "Barão do Itararé". A exposição é também uma homenagem ao saudoso vereador Anselmo Dias, um dos criadores do bloco. Anselmo era um grande líder comunitário do bairro. Falei em 2014. 
A exposição conta a história do "Barão do Itararé e de Anselmo Dias. Visite a exposição. Vale a pena.

Em outro mundo

Uma fonte que participou nesta quarta-feira (20), da reunião do ministro da Economia, Paulo Guedes, com governadores, para falar da proposta de reforma da Previdência, ficou impressionada com "as loucuras" que ouviu. Cercado de assessores para sanar dúvidas, Guedes, segundo a fonte, demonstrou não saber muito do que estava defendendo. Só demonstrou segurança em alguns pontos, como o sistema de capitalização. O regime solidário não é lá muito bem visto pelo ministro.

Ataque aos pobres

A reforma que o Governo Bolsonaro quer só ataca o Regime Geral de Previdência (RGPS), o dos pobres  Não altera em quase nada o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que cobre servidores públicos e o pessoal que ganha muito bem.

Casca de banana

A fonte do Blog em Brasília e que é especialista em Previdência, dúvida muito que pelo menos cinco governadores vão entrar de cabeça em defesa da proposta do governo. "Só vão entrar se quiserem abandonar a política no fim desse mandato", diz.

Aviões lotados

O povo piauiense se acostumou mesmo a andar de avião. Mesmo com as passagens caríssimas, os vôos que saem de Teresina estão sempre lotados. E o cartão de crédito que se lasque.

Ex-presidente Lula

Luz Para Todos

Antes do governo do PT, da era Lula, quando se viajava de avião pelo país, à noite, era uma escuridão só. Hoje se olha pro chão e tem luz pra todo lado. O Brasil de hoje até parece uma árvore de Natal.

AS DO FIM

*O governador Wellington Dias já colocou em estudos projetos para ampliação do Hospital Infantil Lúcido Portella, em Teresina. 

*E a Saúde do Estado poderia  melhorar o atendimento às crianças se os municípios, pelos menos os maiores, criassem clínicas infantis.

*Criança e idosos são os mais prejudicados por falta de atendimento médico de qualidade nos municípios, dos menores aos maiores.

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Luiz Brandão

Luiz Brandão

Luiz Brandão é jornalista formado pela Universidade Federal do Piauí. Está na profissão há 40 anos. Já trabalhou em rádios, TVs e jornais. Foi repórter das rádios Difusora, Poty e das TVs Timon, Antares e Meio Norte. Também foi repórter dos jornais O Dia, Jornal da Manhã, O Estado, Diário do Povo e Correio do Piauí. Foi editor chefe dos jornais Correio do Piauí, O Estado e Diário do Povo. Também foi colunista do Jornal Meio Norte. Atualmente é diretor de jornalismo e colunista do portal www.piauihoje.com.
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