Não sou devoto nada. Acho que sou só um "crítico" da comunicação e um simples jornalista. Como tal, não posso e nem devo concordar e aceitar o uso da mentira em qualquer que seja a situação, porque ela é sempre muito perigosa para todo mundo.
Mentiras, como as milhões espalhadas contra o ex-presidente Lula e outras personalidades, são as principais armas de bandidos nestes tempos de Internet e redes sociais.
Eu tenho filhos e terei netos. E não quero que eles sejam vítimas de mentiras criadas e espalhadas de forma irresponsável e sem o menor pudor e constrangimento dos mentirosos.
Foi mentindo e obrigando os seus seguidores a espalhar mentiras que Adolf Hitler tocou fogo na Alemanha e quase explodiu o planeta.
Milhões de pessoas e outros seres vivos já foram mortos por causa de mentiras.
Mentiras, que para muito são "bestas", no fundo, no fundo são criadas para o mal. Não me lembro de mentira para o bem, para busca da paz e da harmonia entre os povos.
A mentira sempre faz mal e destrói alguma coisa. Ela, acaba, por exemplo, com a possibilidade de hoje se viver numa democracia plena no Brasil.
A mentira gera ódio e preconceitos; cria falsos líderes, falsos heróis e alimenta a alma dos hipócritas.
A mentira é uma espécie de "ama de leite" da corrupção e "anjo da guarda" de todo tipo de crime e de criminosos.
A mentira faz se ter raiva ou mesmo ódio de lugares, situações e até de uma ou muitas pessoas que você nem as conhece. A mentira afasta você de amigos.
Quem inventa ou espalha mentira prejudica a todos, até os próprios filhos. O pior é que parece não perceber o mal que faz a eles.
Lembro de ditados populares que meus avôs e meus pais sempre repetiam: a mentira tem pernas curtas e quem mente rouba.
O que me consola é saber que, apesar da mentira, que mata e destrói, a verdade sempre aparece, sempre emerge e é quem sempre vence.
(*) Luiz Brandão é jornalista e diretor do portal www.piauihoje.com
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