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Desempenho do Mercado de Trabalho Piauiense no Segundo Trimestre de 2020[1]


Mercado de Trabalho

Mercado de Trabalho Foto: @DR

Em 28 de agosto de 2020 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou informações resultantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral (PNADC/T) sobre o mercado de trabalho no país e nos estados, referentes ao 2º trimestre deste ano[2]. Com base nestas informações, o objetivo desta carta de conjuntura é apresentar e analisar brevemente alguns destes indicadores para o Piauí (PI) à luz da crise econômica e sanitária resultante da pandemia do novo coronavírus. O texto está estruturado em duas partes: 1) apresentação comparativa do 2º trimestre de 2020 com o 2º trimestre de 2019 e o 1º trimestre de 2020 no PI e, em alguma medida, com dados trimestrais e anuais do Brasil; 2) análise contextualizada do mercado de trabalho piauiense, tendo em vista que os meses de abril, maio e junho transcorreram-se integralmente no período pandêmico.

Introdutoriamente, na tabela 1 constam dados gerais sobre a população e a força de trabalho. Nota-se que, por motivo não divulgado, o IBGE não disponibilizou informação sobre a população total do Piauí para o 2º trimestre de 2020. Houve aumento de 1,8% na população em idade para trabalhar (14 anos ou mais) no estado entre este trimestre e o imediatamente anterior. Este movimento foi contrário à tendência histórica, sobretudo pelo retorno de trabalhadores ao Piauí em função da interrupção forçada de suas atividades laborais em outros estados do país (em especial da região Sudeste) por conta do fechamento econômico decorrente da crise sanitária. Relevante também foi a quase inversão entre a população na força de trabalho e fora da força de trabalho na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020; enquanto a primeira apresentou queda de 15,42%, a segunda majorou em 22,63%. Dada esta conjuntura atípica, pouco (ou nada) pode-se inferir com relação à sazonalidade esperada entre os segundos trimestres de 2019 e de 2020.


 1) Apresentação de indicadores selecionados do mercado de trabalho piauiense

A taxa de desocupação (“desemprego”) no Piauí foi de 12,7% no trimestre móvel encerrado em junho de 2020. Caiu 1% em relação ao primeiro trimestre de 2020 (13,7%) e manteve-se estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (12,8%). Note-se que esteve 0,6% ponto percentual abaixo da taxa média observada para o Brasil no 2º trimestre (13,3%).

A população desocupada (153 mil pessoas) caiu 21,54% em relação ao trimestre imediatamente anterior (quando eram 195 mil) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (na ordem de 17,74%, quando eram 186 mil). Já a população ocupada (1.054 milhão) caiu 14,45% em relação ao trimestre anterior (178 mil pessoas a menos) e 17,2% em relação ao mesmo trimestre de 2019 (219 mil pessoas a menos). Frisa-se que o nível de ocupação no 2º trimestre foi o menor da série histórica do mercado de trabalho no Piauí (39,7%) – caiu 7,5% em relação ao trimestre anterior e 9,3% comparativamente ao 2º trimestre do ano passado (ambas as maiores quedas percentuais dentre todas as UFs).

No 2º trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) no Brasil foi de 29,1%. Neste quesito, o Piauí (47,8%) segue apresentando a estimativa mais alta dentre todas as unidades federativas (UFs) – 2,8% maior relativamente ao trimestre imediatamente anterior. A título de comparação, Santa Catarina (a menor taxa) apresentou 13,8%. 

A taxa de informalidade[3] no Piauí no 2º trimestre de 2020 foi de 53,6%, seguindo como a quarta maior dentre todos os estados – apesar da queda de 5,2% em relação ao trimestre anterior. A taxa média do estado nos dois primeiros trimestres de 2020 foi de 56,2%. Está 16,7% acima da média nacional no mesmo período (36,9%).

  Empregados no setor privado com carteira assinada no 2º trimestre de 2020 somaram 215 mil pessoas – 58,1% do total de empregados neste setor no PI, segundo menor percentual registrado dentre as UFs do Brasil, somente atrás do Maranhão (53,7%). Neste quesito, houve queda de 6 mil (-2,71%) postos de trabalho em relação ao trimestre anterior e de 8 mil (-3,59%) em relação ao correspondente trimestre em 2019. Quanto aos empregados no setor privado sem carteira assinada no 2º trimestre de 2020, estes somaram 155 mil pessoas, indicando queda de 17,99% ante os 189 mil do 1º trimestre deste ano e de 24,76% ante as 206 mil do 2º trimestre de 2019. 

Empregados no setor público (somados os com e sem carteira, além dos militares e funcionários estatutários) eram 195 mil pessoas no 2º trimestre de 2020, contingente 3,72% maior do que no 1º trimestre (188 mil). Esta elevação deveu-se, sobretudo, à contratação de profissionais para atuarem na área da saúde e afins (ver item 8 da tabela 3). Ainda assim, este contingente era 11,76% menor do que o existente no 2º trimestre de 2019 (221 mil)[4].

  A tabela 2 mostra a evolução de alguns segmentos específicos de trabalho. Em relação ao 1º trimestre de 2020, verifica-se neste último período queda da empregabilidade de todas as categorias listadas: a dos trabalhadores domésticos encolheu 14,44%, a dos empregadores 16,67%, a dos conta-própria 22,19% e a dos trabalhadores familiares auxiliares em 36,84%. Comparativamente ao 2º trimestre de 2019, também houve queda em todas as categorias, com destaque para o número de trabalhadores por conta-própria, que diminuiu em 92 mil pessoas.

   

No que tange às ocupações por grupamentos de atividade do trabalho principal, a tabela 3 ilustra a evolução de dez categorias distintas. Neste quesito, na comparação entre o 2º e o 1º trimestre de 2020, destacam-se as contrações bruscas dos serviços domésticos (-45,56%), de alojamento e alimentação (-31,58%), os relacionados ao comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (extinção de 83 mil postos de trabalho, equivalendo a 28,33%), às atividades relativas ao transporte, armazenagem e correio (-19,51%) e ao mundo rural (correspondente ao 1º item da tabela, que dispensou 35 mil pessoas, ou seja, diminuiu em 17,16%). Similarmente ocorreu na indústria geral (-11,11%) e na construção (-9,3%).

Geração relevante de ocupações só ocorreu nas categorias ligadas à informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (8,82%) e as que envolvem outros serviços (38,6%) não enquadrados dentre os listados na tabela 3. Considerando apenas as ocupações aqui selecionadas, verifica-se que entre o 1º e o 2º trimestre de 2020 o Piauí extinguiu – entre admissões e demissões – 178 mil postos de trabalho.

A massa de rendimento real de todos os trabalhos, habitualmente recebidas por mês, foi de R$ 1.484,00 no 2º trimestre de 2020, 6,9% menor do que o do trimestre imediatamente anterior (R$ 1.594,00) e 17,05% menor do que no 2º trimestre de 2019 (R$ 1.789,00). Já a massa de rendimento real de todos os trabalhos, efetivamente recebido por mês, foi de         R$ 1343,00 no 2º trimestre de 2020, 22,78% menor do que no 1º trimestre de 2020                     (R$ 1.739,00) e 22,9% menor do que no 2º trimestre de 2019 (R$ 1742,00)[5].

2) Análise: mercado de trabalho do PI imerso na crise econômica e sanitária

Os dados apresentados nesta carta de conjuntura revelam forte piora do mercado de trabalho piauiense. Frisa-se que o período analisado enquadra-se integralmente dentro do cenário de isolamento social imposto pelo governo estadual após os primeiros casos confirmados de Covid-19 nesta UF. Ao fechamento dos estabelecimentos econômicos (lockdown) ocorrido no final do mês de março de 2020 seguiu-se o 2º trimestre inteiramente sob esta condicionante, essencial para o entendimento da dinâmica e performance laboral. Logo, a pandemia é causa bem relevante dos movimentos observados no mercado de trabalho.

O que ficou patente foi a confirmação – prevista na carta de conjuntura anterior – de que o período pandêmico acelerou a tendência da deterioração laboral, via choques de oferta de trabalho (devido aos travamentos dos mecanismos deste mercado em operarem normalmente) e de demanda por trabalho (como exemplos, a quase cessão das contratações e as demissões em massa verificadas na maioria dos grupamentos de ocupações observados). Estes efeitos foram captados pela PNADC/T no 2º trimestre.

O entendimento de alguns movimentos específicos do mercado de trabalho piauiense exige explicações mais detidas. O primeiro deles refere-se à queda de 1% na taxa de desocupação (“desemprego”) em meio à pandemia, mesmo considerando-se o ingresso histórico de 47 mil pessoas em idade para trabalhar entre o 1º e o 2º trimestre de 2020. Em princípio contraintuitivo, dada a (quase) paralisia do mercado de trabalho, este fenômeno explica-se essencialmente pela queda expressiva da população na força de trabalho combinada ao aumento mais do que proporcional do contingente de trabalhadores alijados de qualquer tipo de emprego e sem perspectiva de conseguir algum, o que resultou em aumento substancial do número de pessoas fora da força de trabalho.

Ademais, o número de pessoas que deixaram o mercado de trabalho foi similar ao que saiu da população ocupada. Isto reforça o argumento de que aqueles que perderam suas ocupações não estavam procurando novos empregos. Tanto foi assim que, na população fora da força de trabalho com idade para trabalhar destacaram-se os expressivos aumentos da força de trabalho potencial (de 280 mil para 402 mil, o que significou um aumento de 43,2%) e dos desalentados (de 169 para 179 mil, majorado em 6,2%).

Para exemplificar, se a força de trabalho (que inclui ocupados e desocupados) neste 2º trimestre fosse numericamente idêntica a do 1º trimestre de 2020, a taxa de desocupação apontada pela PNDC/T divulgada em agosto estaria próxima de 25% (mais de 350 mil trabalhadores face aos 153 mil apontados pela pesquisa). Isto não deve ocorrer de fato no futuro, pois, à medida que as atividades econômicas forem retomadas, parcela das pessoas que reingressarem na força de trabalho – procurando emprego – serão absorvidas por alguma recuperação cíclica derivada do relaxamento gradual das restrições à abertura comercial.

Deve-se ainda salientar que essencialmente três razões fizeram as pessoas em idade de trabalhar saírem da força de trabalho no 2º trimestre de 2020. O primeiro foi o próprio temor de serem infectadas pela Covid-19. O segundo foi a ciência de que não encontrariam emprego. E, o terceiro, o fato de muitas delas receberem o auxílio emergencial do governo federal – mais de 1,3 milhão de piauienses, ou 40% da população, tiveram acesso ao programa desde que ele foi implementado, em de abril de 2020.

O segundo movimento ocorrido no mercado de trabalho piauiense que insta explicação mais aprofundada para sua compreensão foi a forte queda do número de trabalhadores por conta-própria entre abril e junho de 2020. O encolhimento de mais de 22% deste segmento (cerca de 92 mil pessoas) foi reflexo sobretudo do fechamento definitivo de mais de doze (12) mil micros e pequenas empresas após três meses de interrupção das atividades econômicas não essenciais no PI.

Ocorreu uma combinação perversa para estes empreendimentos entre abril e o início de junho, de forte queda nas receitas provenientes das vendas acompanhando do alto percentual (69%) de negação aos pedidos de crédito junto às instituições financeiras. Assim, houve asfixia econômica de grande parcela dos empreendimentos de pequeno porte. Não tendo outra opção, acabaram por encerrarem suas atividades definitivamente (ASN/PIAUÍ, 2020).      

O terceiro movimento do mercado laboral do PI que requer maior reflexão para compreensão é o aumento significativo das ocupações (como trabalho principal) nos grupamentos relacionados à informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, além de outros serviços prestados às famílias. O primeiro caso está diretamente relacionado ao aumento do comércio via internet (e-commerce) e diferentes modalidades de trabalho remoto neste segundo trimestre de 2020, exigindo contratações de prestadores de serviços ligados ao setor de informática e computação – a fim de garantir seu fornecimento. Já o grupamento ocupacional relativo aos outros serviços engloba, em especial, o expressivo aumento do chamado delivery e congêneres, que cresceu rapidamente para suplantar a oferta e a demanda por bens e serviços em geral, então bloqueada pela pandemia.

Quanto ao movimento descrito no parágrafo anterior, preconiza-se que duas tendências devam ser acompanhadas com atenção nas próximas divulgações das PNAC/Ts. A primeira é a de que estas modalidades de trabalho devem consolidar-se crescentemente nos próximos trimestres, já que uma quantidade expressiva de pessoas passou a ter maior leitura tecnológica (por desenvolverem capacidades de operar aplicativos, por exemplo) no decurso da pandemia – impactando estruturalmente os canais de oferta e demanda por bens e serviços.

A segunda é o fato de que a geração de novas ocupações na esfera da tecnologia é, por definição, poupadora de mão de obra. Isto significa dizer que, passada a pandemia, corre-se o risco de uma massa de trabalhadores não terem oportunidades de emprego e renda, efeito resultante da substituição do trabalho humano por soluções informatizadas (visando o aumento da produtividade e a diminuição dos custos com o fator de produção trabalho). Em especial as atividades repetitivas e que exigem baixo nível de conhecimento estão sujeitas a esta mudança.

Quanto às demais variáveis do mercado de trabalho do Piauí apresentadas para o 2º trimestre de 2020, os desafios permanecem os mesmos dos relatados na carta de conjuntura anterior, ainda que por vezes com pequenas nuances. Particularmente, a taxa composta de subutilização da força de trabalho do estado seguir (aumentada em 2,8%) como a mais alta dentre todas as UFs é preocupante, inclusive do ponto de vista socioeconômico, por denotar alto grau de vulnerabilidade daqueles que vivem dos esforços de seus trabalhos. Idem se aplica à alta taxa de informalidade. O extraordinário contingente de pessoas que ingressou no mercado laboral do PI no 2º trimestre pressiona ainda mais por reflexões e ações efetivas.  A queda generalizada da massa de rendimento real dos trabalhos corrobora estes apontamentos.

Resta claro que apenas soluções de mercado não terão isoladamente condições de equalizar os reveses causados pelo período pandêmico na economia e na sociedade piauiense, nem no curto e nem no longo prazo. O alargamento e aprofundamento das incertezas em conjunto com a falta de expectativas quanto à uma retomada mais robusta das atividades produtivas como um todo exigirá dos policy makers a adoção de políticas públicas em sinergia com os diversos segmentos da sociedade, no sentido de engendrar soluções plausíveis para um mercado de trabalho que esteve por mais de três meses imerso em uma crise econômica e sanitária. Não obstante, frisa-se que já se emanavam sinais de debacle no mundo do trabalho mesmo antes do novo coronavírus fazer-se presente.

Neste sentido, será oportuno – na próxima carta de conjuntura – observar o 3º trimestre de 2020, que englobará a fase de transição de uma (quase) paralisia das atividades laborais para a reabertura gradual das atividades econômicas no Brasil e no estado do Piauí. Isto em um cenário de “novo normal”, reconfigurado pelas mudanças e adaptações impostas ao mundo do trabalho pelos efeitos da pandemia que possivelmente já estarão (em sua maioria) incorporados à economia e à sociedade.

Referências

AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS (ASN). Pesquisa revela que apenas 31% dos pequenos negócios do Piauí obtiveram êxito na busca por crédito. 1/7/2020. Teresina: ASN/PIAUÍ, 2020. Disponível em: <http://www.pi.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/PI/ pesquisa-revela-que-apenas-31-dos-pequenos-negocios-do-piaui-obtiveram-exito-na-busca-por-credito,00230a4ab6b03710VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 29/8/2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC/T). Piauí.                Brasília: IBGE-PNADC/T. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/home/pnadct/piaui>.        Acesso em: 28/8/2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Covid-19 (PNAD/Covid-19). Brasil.                       Brasília: PNAD/Covid-19. Disponível em: <https://covid19.ibge.gov.br/pnad-covid/>. Acesso em: 30/8/2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios mensal (PNADC/M). Brasil. Brasília:  PNADC/M. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/home/pnadcm/brasil>. Acesso em: 30/8/2020.

[1] Juliano Vargas (brazil.juliano@gmail.com) é Doutor em Economia pela Universidade de Brasília (UnB).e Professor no Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O autor é extremamente grato pela leitura prévia e oportunos comentários do Prof. Me. João Victor Souza da Silva.

[2] A PNAD/Covid-19 (2020), com divulgações semanais e mensais, é uma pesquisa criada pelo IBGE para aferir de maneira mais célere os efeitos deste período pandêmico sobre a economia e a sociedade brasileira – inclusive sobre o mercado de trabalho. Além disso, também pelo IBGE, é divulgada a PNAD contínua mensal (2020).

[3] A taxa de informalidade da população ocupada é a soma dos: empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada; empregadores sem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); trabalhadores por conta-própria sem registro no CNPJ; trabalhadores familiares auxiliares.

[4] Tal diminuição decorreu, sobretudo, do expressivo aumento dos pedidos de aposentadoria (com a intenção de assegurar benefícios mais vantajosos) por conta das discussões então em andamento sobre a chamada reforma previdenciária, promulgada pela Emenda Constitucional nº 103, em 12 de novembro de 2019. 

[5] A divulgação da PNADC/T do 2º trimestre de 2020 não publicou até a data de fechamento desta edição, dentre outros, os dados referentes ao rendimento médio real de todos os trabalhos e do trabalho principal habitualmente e efetivamente recebidos por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho (R$). Isto não implica em prejuízo da análise aqui empreendida.

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