Foto: Reprodução internet
Calor em Teresina
O período chuvoso ainda nem finalizou, mas a Defesa Civil estadual já tem a certeza de que o segundo semestre vai ser mais seco por mais tempo do que o registrado normalmente, o que tem impacto direto no aumento no número de incêndios e queimadas.
Isso se deve ao fenômeno La Niña, que atuará a partir de setembro, de acordo com instituições de monitoramento internacionais. As baixas umidades do ar para o período, abaixo de 20%, se tornarão mais frequentes.
"Quanto mais dias consecutivos registrando índices de umidade muito baixos, maior o risco de incêndios e queimadas porque o ar seco provoca o rápido alastramento do fogo", explica Werton Costa, diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil
A intensificação de fenômenos extremos é uma decorrência direta da crise climática. As ondas de calor registradas especialmente no Brasil em estados que não possuem histórico de altas temperaturas, como os do sul e sudeste, impactam na vida da população: alimentação, doenças, consumo de energia, mudança de hábitos diários, dentre outros aspectos. Também a ocorrência de chuvas intensas e ciclones tem afetado cidades inteiras.
A Defesa Civil do Piauí já está se preparando. O monitoramento dos fenômenos é essencial para a elaboração de políticas públicas que possam minimizar os efeitos.
"O governo do Estado tem desenvolvido o programa Água e Vida, coordenado pela Seplan [Secretaria Estadual de Planejamento], com o objetivo de minimizar o impacto da estiagem. Pela Defesa Civil estamos trabalhando a perfuração de poços, adutoras e cisternas, por exemplo. Temos a atuação de vários órgãos nesse programa", afirma.
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