Foto: Governo do Piauí
Rafael Fonteles
O governador Rafael Fonteles e o ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), André de Paula, farão o lançamento nacional do Programa Jovem Cientista da Pesca Artesanal, nesta sexta-feira (03), em solenidade no Palácio de Karnak. O programa tem como objetivo despertar o interesse pelas ciências e carreiras tecnológicas entre estudantes do Ensino Médio da rede pública, com foco especial em filhos e filhas de pescadores artesanais, e tem previsão de investir mais de R$ 900.000 somente no Piauí.
No Piauí, a iniciativa irá ofertar 100 bolsas de iniciação científica no valor de R$ 300, cada, por até doze meses, além de 25 bolsas no valor de R$ 1.000, também por até doze meses, destinadas a estudantes da rede pública estadual de ensino que tenham seus projetos de pesquisa aprovados no edital. Adicionalmente, serão contemplados 25 projetos de pesquisa com R$ 10 mil, cada, destinados a despesas de capital e/ou custeio.
No território piauiense, a implantação do programa será fruto da colaboração entre o Ministério da Pesca e Aquicultura, Governo do Estado, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e Secretaria da Educação (Seduc), marcando avanço no estímulo à produção científica voltada para a pesca, principalmente nas regiões costeiras do Estado. Ao todo, serão destinados ao programa no Piauí R$ 485.000 oriundos do MPA, R$ 125.000 oriundos da Fapepi e R$ 300.000 da Seduc.
O Jovem Cientista da Pesca Artesanal é um Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC Jr.) destinado a jovens de comunidades pesqueiras artesanais que estejam vinculados ao ensino médio da rede pública, para que pesquisem e estudem as realidades da pesca artesanal em suas múltiplas diversidades, buscando evitar, também, a evasão escolar dessa juventude.
Povos da pesca
O PIBIC Jr. faz parte do programa Povos da Pesca Artesanal, da Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA) do MPA, lançado em agosto de 2023 pelo presidente Lula. O Programa trabalha com ações de extensão pesqueira, cadeia produtiva, formação, gênero, cultura, combate ao racismo ambiental, entre outras frentes, visando beneficiar as comunidades da pesca artesanal brasileira. Esse trabalho se dá de forma transversal, em diálogo e parceria com outros ministérios e governos estaduais e municipais.
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