Foto: Caio Bruno/Alepi
Deputado estadual Wilson Brandão (PSB)
O segundo secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado Wilson Brandão, comentou a aprovação, em primeiro turno, na quarta-feira (9), do fim das coligações proporcionais e criação da cláusula de barreira. Brandão defende menos siglas e partidos fortes.
“Na Câmara Federal, hoje nós temos mais de 30 partidos e mais de 30 pedindo registro no TSE. Como é que se vota uma matéria na Câmara, uma matéria polêmica, com tantos partidos? Fica difícil. Temos que restringir a quantidade de partidos e só será restringido se houver a cláusula de barreiras e o fim das eleições proporcionais, porque ela vai limitar a quantidade de partidos, principalmente esses partidos nanicos”, avaliou Wilson Brandão, que esta semana voltou à Assembleia Legislativa, depois de alguns dias afastado para tratamento de saúde.
Foram 58 votos favoráveis e 13 contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2016, que acaba com as coligações partidárias nas eleições proporcionais (vereadores e deputados) e cria uma cláusula de barreira para a atuação dos partidos políticos. O objetivo é diminuir o número de legendas partidárias no país. A PEC ainda terá de ser votada em segundo turno pelos senadores antes de ser enviada para a Câmara, o que deve ocorrer até o fim do mês.
“Precisamos diminuir a quantidade de partidos para que as coisas no Brasil possam evoluir melhor. Não podemos ficar na Câmara Federal com 513 deputados, 30 e tantos partidos, com perspectiva de muito mais. É importantíssimo que possamos encerrar, definitivamente, as coligações proporcionais e que os partidos sejam fortalecidos com isso, ou seja, menos partidos, mais partidos fortes”, defendeu o deputado.
Fonte: Redação
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