Wellington e Firmino querem entregar o saneamento de Teresina para as empresas, diz Sindicato

Funcionários da Agespisa realizam manifestação contra a privatização


Servidores da Agespisa realizam manifestação contra a privatização

Servidores da Agespisa realizam manifestação contra a privatização Foto: Valmir Alves/Piauí Hoje

Os funcionários da Agespisa se reuniram em frente à sede da empresa nesta sexta-feira, 28, para manifestarem contra à privatização da empresa. Os servidores também são contra as reformas propostas pelo governo Temer.

De acordo com o diretor de formação e política do Sindicato dos Urbanitários, Cláudio Fonteneles, a manifestação tem o objetivo envolver a sociedade e mostrar que a população é contra a privatização, contra as reformas e quer ser ouvida.

“O Governo do Estado juntamente com o prefeito Firmino Filho, recebedor de propina da Odebrecht segundo as deleções propagadas pela imprensa, estão querendo entregar o ‘acordão’ que foi feito pela propina recebida e oferecer o saneamento de Teresina para as empresas tomar de conta”, diz Cláudio Fonteneles.

Segundo Cláudio Fonteneles, o que falta para resolver o problema da Agespisa é investimentos por parte do governador Wellington Dias.

“O Governo do Estado abraçou este projeto criminoso e nos quatro cantos do Piauí a imprensa está divulgando que a solução é privatizar. O nosso entendimento é que a empresa [Agespisa] é viável e já ficou provado porque ela foi a segunda maior empresa de saneamento do país. A única coisa que precisa ser feita é o Governador criar vergonha e agir como gestor público, fazer os investimentos necessários para que a empresa continue prestando serviço essencial para a população”.

Conforme o Sindicato dos Urbanitários, foi realizado pesquisas junto à população e constatado que os piauienses não aprovam a privatização da Agespisa.

“A sociedade já deixou claro que é contra a privatização. A população entende que serviços essências como saneamento, energia elétrica, saúde e segurança têm que ser executados pelo Poder Público, pelo Estado. A população tem consciência que se esses serviços caírem nas mãos de empresários, eles são vão visar lucros e não valorizar a questão social. Somente com manifestações é que vamos dizer que não queremos privatização, não queremos a reforma trabalhista e nem previdenciária”, disse o diretor de formação e política do Sindicato dos Urbanitários.

Fonte: Flash de Roberto Araujo

Siga nas redes sociais
Mais conteúdo sobre:
Próxima notícia

Dê sua opinião: