Vigilante é assassinado a facadas por assaltante na zona Sudeste de Te

Teresina assaltante assassinado vigilante


 O vigilante da Eletrobrás e comerciante Antônio Martins de Sousa, de 64 anos, foi assassinado a facadas na casa de uma vizinha, a aposentada Sebastiana dos Santos, de 79 anos, por um assaltante identificado como Orismar Júnior, segundo testemunho da mulher da vítima, Francisca Ernesta de Sousa, de 65 anos.

A polícia chegou a prender, em um ponto de venda de drogas, um rapaz que tinha as características de Orismar Júnior, mas os policiais afirmaram que o suspeito não parece ser o real assassino. O rapaz preso em boca de fumo foi levado pela polícia para averiguação. O bairro Belterra fica na zona sudeste de Teresina.

O cabo Torres, do Ronda Cidadão, afirmou que Antônio Martins estava no bar de sua propriedade, na esquina da rua onde morreu, e se deparou com Orismar Júnior, que já tinha assaltado há dois anos o seu comercio, e ferido a cabeça e o braço da mulher da vítima, Francisca Ernesta.

Muito abalada, Francisca Ernesta disse que Antônio Martins tinha acabado de almoçar na sua casa, que fica ao lado do bar, e tinha colocado comida para uma cadela, quando ao sair se deparou com Orismar Júnior, e tentou fugir entrando na casa de Sebastiana dos Santos, que normalmente não fica aberta, mas estava na tarde deste sábado.

“ Orismar Júnior já tinha tentado roubar o bar da gente há dois anos. Ele é de menor. Ele me furou na cabeça e no braço, mas eu reagi e bati muito nele. A família dele mora perto da nossa. Ele fugiu, foi para Fortaleza, um traficante conhecido dele está preso agora na Penitenciária de Cariri (CE). Ele voltou ou para me matar ou matar meu marido”, falou Francisca Ernesta. Ele disse que ficou tão apavorada com a morte do marido que saiu na rua com a arma de Antônio Martins, que trabalhava como vigilante da Eletrobrás, e disparou dois tiros.

“Eu estou arrasada. Só vivia eu e ele, só nós dois, e há um mês um filho meu morreu do coração. Como é que eu posso estar? Arrasada”, declarou Francisca Ernesta.

A filha da vítima, Patrícia Martins de Sousa, que morava no Rio de Janeiro estava chorando muito e querendo ver o corpo, mas a polícia pediu que só fizesse após a perícia criminal. Dentro da casa onde Antônio morreu ficou uma imensa poça de sangue.

Fonte: MN

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