Foto: Eduardo Marchão

Em pronunciamento, nesta terça-feira (17), na tribuna da Câmara Municipal de Teresina (CMT), o vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), se posicionou sobre as manifestações ocorridas no último domingo (15). O petista reafirmou a necessidade urgente da reforma na política brasileira como uma resposta às manifestações.

“Defender a democracia é lutar também por uma reforma política. Precisamos cobrar que o financiamento das campanhas seja público e que não haja interferência das empresas no processo eleitoral. Além disso, devemos ter uma maior representação democrática de mulheres, negros, indígenas e minorias no Congresso”, defende Dudu.

Segundo o vereador, as manifestações populares são importantes e essenciais para o fortalecimento da democracia brasileira. No entanto, para Dudu, colocar o impeachment em pauta não é razoável.

“Friso, mais uma vez, o que já foi dito antes e durante as manifestações: não há motivos jurídicos para a instalação de um impeachment. A presidenta Dilma não cometeu nenhum crime a ponto de ser retirada do cargo. Entretanto, o que foi discutido nesse domingo, em vários estados, é a defesa de uma reforma na política brasileira. A população precisa se unir em prol desta reforma e cobrar mais agilidade”, afirma Dudu.

Durante o pronunciamento, o parlamentar destacou, ainda, que o Partido dos Trabalhadores, assim como todos os brasileiros, anseia pelo fim da corrupção no país. Dudu lembrou que o Governo Federal apresentará um conjunto de medidas anticorrupção nos próximos dias.

“O PT não teme um debate verdadeiro com o povo. Nós apoiamos e defendemos todas as investigações de casos de corrupção com o intuito de sanar este mal que aflige a população. Somos um partido que surgiu da luta trabalhista e temos orgulho da nossa história. Parabenizo a todos que estão indo em busca dos seus direitos e melhorias para o país”, afirma.

A reforma política está sendo discutida pelo Congresso Nacional em várias instâncias. Os principais projetos abordam financiamento de campanhas, voto distrital e o fim da reeleição.