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Venezuela: Deputado é libertado após 2 anos como parte de acordo por diálogo

A justiça venezuelana libertou nesta o deputado suplente Rosmit Mantilla, preso desde 2014

Sexta - 18/11/2016 às 12:11



Foto: Reprodução Nicolás Maduro
Nicolás Maduro

A justiça venezuelana libertou nesta o deputado suplente Rosmit Mantilla, preso desde 2014 e cuja liberação fazia parte do acordo entre governo e oposição mediado pelo Vaticano. "Informo ao país que há poucos minutos assinei meu documento de liberação. Muito obrigado, Venezuela, pelo apoio", escreveu o parlamentar em sua conta no Twitter.

Mantilla havia sido detido em 2 de maio de 2014 e permanecia na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência, em Caracas. Na semana passada ele havia sido transferido para a emergência do Hospital Militar, de acordo com líderes da coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD).

Mantilla foi detido após os protestos da oposição que tentavam pressionar pela renúncia do presidente Nicolás Maduro. As manifestações deixaram 43 mortos entre fevereiro e maio de 2014.

Em condições similares foram detidos Enzo Prieto e Gilberto Sojo. Os três foram incluídos na lista do partido Vontade Popular para as eleições legislativas de 2015. O fundador do partido, Leopoldo López, cumpre uma pena de quase 14 anos de prisão, condenado pela acusação de incitar a violência durante as manifestações de 2014.

No início do mês, o presidente do Parlamento de maioria opositora, Henry Ramos Allup, havia mencionado a possível libertação dos três deputados suplentes, assim como do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma - sob prisão domiciliar - e do dirigente Yon Goichoechea.

O anúncio foi o resultado das conversações iniciadas entre o governo e a MUD em 30 de outubro para tentar solucionar a grave crise política e econômica, com acompanhamento do Vaticano e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Um dia depois do início do diálogo foram liberados cinco opositores presos, nenhum de grande destaque. A MUD exige a libertação de mais de 100 opositores que considera "presos políticos".

Fonte: UOL

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