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Missas nas igrejas e cemitérios marcaram o Dia de Finados

A Arquidiocese de Teresina realiza uma programação diferenciada com horários especiais de missas em cemitérios da capital

Quinta - 01/11/2018 às 15:11



Foto: Divulgação/Arquidiocese de Teresina Cemitério
Cemitério

Nesta sexta-feira, dia 2 de novembro, é celebrado o Dia dos Finados, Para a Igreja Católica, a data é dedicada aos féis defuntos e familiares e amigos dos falecidos dedicam o dia para rezar por seus entes queridos que já contemplam a face de Cristo na morada eterna.  

A Arquidiocese de Teresina realiza uma programação diferenciada com horários especiais de missas em cemitérios da capital. O Padre Francisco José de Sousa (Pe. Cabrini), Vigário Paroquial da Paróquia São Cristóvão, forania leste da capital, destaca que a Igreja Católica não festeja, e sim, celebra a data.  

“A Igreja celebra, aproveita para comemorar e não festejar. Faz memória aqueles que já partiram. É um momento de reforçar a lembrança forte e significativa acerca da vida. Mas é preciso salientar: o sentimento é de lembrança e, ao mesmo tempo, de esperança na vida. Nós não celebramos a morte e sim a vida. Para que aconteça a morte, primeiramente tem que existir a vida. E estando com Deus essa vida tem mais significado”, explica o sacerdote. 

Os cristãos devem vivenciar a data optando pela reflexão. Afinal, através da oração, da leitura da Palavra, podemos nos deixar ser ocupados pela força que vem do Pai e que nos ajuda a enfrentar a vida, orienta o padre. “Devemos parar e pensar em especial naqueles que já partiram, afinal eles se foram, mas deixaram muitos ensinamentos. Por isso a Igreja nos convida a meditarmos. Escute o que Jesus falou sobre a vida. Os momentos litúrgicos da Palavra são alternativas que podem nos encher de força. A nos abrirem para aquilo que vem de Deus e que, claro, ajudar a caminhar de cabeça erguida”, sugere. 

Mas e como suportar a dor da partida? Esse é sempre um questionamento que surge ao lidar com a morte. O Padre Cabrini reforça que a nossa alegria está em Cristo. “É natural que a gente chore, sofra, sinta saudade. Seria estranho se não chorasse, se não sentisse falta. Mas, a nossa alegria é que existe Cristo. A vida não acaba aqui. Devemos encarar a realidade que chamamos de morte. Se preparar para o momento que cada um de nós vai ter. Portanto, viver bem a vida que é dom de Deus. De maneira consciente, com fé no próprio Deus, alimentando-se com a Palavra, com a Eucaristia e tantos outros recursos que o próprio Deus nos dá”, aconselha o sacerdote. 

O conceito de eternidade é estar com Deus, aponta o vigário.  “Devemos permitir que Deus chegue até nós. A partir do momento que se faz essa experiência vamos sentindo o gosto do eterno”, diz finalizando. 

Segue abaixo os horários das missas nos cemitérios de Teresina. 

Zona Sul 

Dom Bosco (Bairro Vermelha) – 6h / 17h 

Missa na Igreja Santa Luzia às 7h 

Zona Leste 

Recanto da Saudade (Br 343) – 8h/ 10h/ 17h 

São Judas Tadeu (Bairro São Cristovão)– 8h/ 18h 

Santa Mônica – 7h 

Zona Sudeste 

Cemitério do Renascença – 7h / 10h / 17h 

Jardim da Ressurreição – 7h/10h/16h 

Zona Norte 

Santo Antônio – 7h 

(Na Igreja Matriz da Paróquia São Paulo – missa às 19h) 

Buenos Aires – 7h/17h 

Centro 

São José (Centro)– 6h30/ 8h/ 10h/ 14h/ 16h 

Fonte: Vera Alice/Arquidiocese de Teresina

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