Van do Tribunal de Justiça transportava 16 animais silvestres

Piauí Hoje


Quinze marrecos e um pato d"água apreendidos pela polícia ambiental, na manhã de ontem(15), em uma van do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), já estão no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras), do Ibama. O funcionário do tribunal, chefe da fiscalização do Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário (Ferj), José Cutrim, que estava com os animais, já prestou depoimento na delegacia, assinou um Termo Circunstancial de Ocorrência e terá que pagar multa de R$ 8 mil.De acordo com informações apuradas pelo Imirante, apenas no início desta tarde, o Ibama foi informado sobre a apreensão. Uma equipe foi deslocada para a Delegacia Ambiental, na Beira-Mar, mas ao chegar no local, não encontrou os animais, que já tinham sido levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, na Maiobinha. A van, também, já havia sido liberada pela polícia. O promotor de Defesa do Meio Ambiente, Luís Fernando Barreto Junior, foi acionado para acompanhar o caso.A equipe do Ibama consegui, ainda, autuar José Cutrim. Ele teria dito à equipe e à polícia que estava transportando os animais para serem criados em um sítio.Além de pagar a multa de R$ 8 mil, José Cutrim terá que responder à Justiça. Uma audiência já está marcada para dezembro, no 1º Juizado Especial da Capital.SindicânciaO presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Jamil Gedeon, está em São João dos Patos, em uma reunião de trabalho com magistrados, e foi informado sobre a apreensão pela Assessoria de Comunicação. Em nota à imprensa, o tribunal informou que ele determinou, por telefone, à diretoria geral do TJMA a imediata apuração dos fatos.Segundo a nota, a diretora geral, Alessandra Darub, solicitou à Coordenação de Processos Administrativos e Disciplinares "imediatas providências no sentido de apurar o que vem sendo noticiado, tendo em vista a suposta conduta irregular praticada por servidores".De acordo com o TJMA, no dia 6 de outubro, o pleno regulamentou os procedimentos disciplinares cabíveis para apurar condutas irregularidades atribuídas aos servidores, que inclui, dentre outras penas, advertência, suspensão e demissão.

Fonte: Imirante

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