Política

Vagner diz que IstoÉ não ficará impune por ofensas machistas

ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner

Terça - 05/04/2016 às 11:04



Foto: Brasil247.com Ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner
Ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner
O ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, disse que a revista IstoÉ não ficará impune pela reportagem publicada neste fim de semana, em que relata que a presidenta Dilma Rousseff “está fora de si” e com “problemas emocionais”.

Segundo Wagner, o governo “não aceitará calado as mentiras e ofensas” publicadas contra Dilma no periódico. Na avaliação do ministro, o texto possui conteúdo “explicitamente machista”.

As declarações foram publicadas na conta pessoal de Jaques Wagner no Twitter. Nas postagens, ele repete as defesas feitas pelo governo após a publicação da reportagem de que o texto é uma “peça de ficção”. E acrescenta: “produzida com o claro propósito de desgastar a imagem da presidenta”.

No último sábado (2), após a divulgação da reportagem, o Palácio do Planalto informou que a Advocacia-Geral da União acionará o Ministério da Justiça para que determine a abertura de inquérito a fim de apurar crime de ofensa contra a honra da presidenta.

Segundo a IstoÉ, nas últimas semanas, Dilma tem tido “sucessivas explosões nervosas, quando, além de destempero, exibe total desconexão com a realidade do país”. A revista semanal ainda comparou Dilma a Maria Francisca Isabel Josefa Antônia Gertrudes Rita Joana de Bragança, a primeira rainha do Brasil, que ficou conhecida como “Maria I, a Louca”.

“A revista IstoÉ terá que responder na Justiça por seu preconceito e por sua irresponsabilidade”, afirmou Jaques Wagner.

Procurada pela Agência Brasil, a revista divulgou posicionamento segundo o qual mantém todo o conteúdo publicado e que não se trata de nenhum tipo de preconceito. De acordo com a IstoÉ, a reportagem se tratou de “interesse público” e não invadiu a privacidade de Dilma. Ainda segundo o veículo, a reportagem foi feita com “fontes credenciadas para dar aquele tipo de informação”. 

Fonte: Congresso em foco

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