O resultado da popularização do smartphone foi o aumento no número de queixas relacionadas ao corpo. “O uso excessivo do aparelho causa uma sobrecarga, principalmente, nas mãos, punhos, pescoço, costas e olhos. As mãos e punhos podem sofrer com a tendinite, que é a inflamação dos tendões. Na região do pescoço e costas, ocorrem dores e contraturas. Nos olhos, devido à longa exposição à luminosidade da tela do celular, pode acontecer o que chamamos de ‘vista cansada’”, alerta o ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Eduardo Alonso Nannini.
Ainda de acordo com o especialista, os sintomas são facilmente percebidos. “A tendinite se manifesta por meio de dor na região afetada e perda de força. A contratura do pescoço, por sua vez, limita a movimentação da cabeça e também causa dor. Já a ‘vista cansada’, está presente quando há dificuldade de enxergar, visão embaçada, dor de cabeça e olhos pesados”, explica Nannini. Ao aparecerem os sintomas, é importante procurar um médico. “Em longo prazo, se não tratados, os problemas podem se tornar crônicos”, alerta.
No consultório, o médico vai realizar uma avaliação dos sintomas, histórico do paciente e hábitos de vida e, se necessário, solicitar exames complementares, como o ultrassom para diagnóstico da tendinite. “O tratamento é feito com orientação para uso saudável do smartphone, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e sessões de fisioterapias para reabilitação músculo-tendínea do membro afetado”, explica.
Existem estudos sendo realizados para prevenção de problemas ortopédicos causados pelo uso excessivo do aparelho, porém ainda não foram concluídos. “O que sabemos é que o grande problema está no período utilizado sem um tempo de descanso. O ideal seria que as pessoas utilizassem o dispositivo por, no máximo, 30 minutos e intercalassem com 20 minutos de repouso”, recomenda o ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Eduardo Alonso Nannini.
Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As Unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 668 leitos e um quadro clínico de mais de 3,7 mil médicos qualificados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, Qmentum Diamante, metodologia internacional da Accreditation Canada e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação). A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1922, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar da Ordem global.
Fonte: HSC