Universidade Aberta do Brasil será instalada no Amazonas

O projeto será implantado no município de Carauari


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UAB Foto: imperatriz.ma.gov.br

Técnicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, iniciam nesta terça, 27, uma visita à região oeste do Amazonas para implantar a Universidade Aberta do Brasil (UAB) em 60 comunidades ribeirinhas do Rio Juruá. Inédita e desenvolvida em parceria com a Universidade Estadual da Amazônia (UEA) e o Instituto Federal da Amazônia (Ifam), a iniciativa da Capes proporciona aos professores da localidade o acesso a cursos a distância de formação inicial e continuada.

O projeto será implantado no município de Carauari, onde existem duas unidades de conservação: a Reserva Extrativista Médio Juruá, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uacari, ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas.

A equipe visitará a comunidade Bauana para conhecer o Núcleo da Fundação Amazônia Sustentável, onde serão ofertados os cursos de pedagogia. No dia seguinte, os técnicos se reunirão com os professores da rede municipal de ensino para tratar da oferta do curso de ciências. Na oportunidade, os participantes da visita também vão conhecer o futuro polo da UAB em Carauari.

O projeto é uma contribuição da Capes ao Programa Federal Amazônia Conectada, idealizado pelo Ministério do Exército, com o objetivo de integrar áreas isoladas da região por meio de fibra óptica subfluvial. A estruturação dos cursos vem sendo realizada há dois anos.

O trabalho da Capes atua em duas frentes: uma voltada à formação inicial de futuros professores e a outra, à formação continuada daqueles que já atuam nas escolas da área rural. O público-alvo são 68 professores de 36 escolas ribeirinhas, que lecionam para aproximadamente mil alunos. O objetivo é tornar a iniciativa uma referência para outras localidades da Amazônia e demais biomas brasileiros que apresentem o desafio de levar educação a populações extremamente isoladas.

Fonte: MEC

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