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Unidades de saúde realizam mutirão de hanseníase neste sábado (01)

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Sexta - 31/01/2014 às 21:01



Em alusão ao Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, a Prefeitura de Teresina promove neste sábado (01) um mutirão para diagnóstico de casos da doença. A ação ocorre durante a manhã e a tarde em nove unidades de saúde da capital.

O mutirão contará com exames clínicos para detectar possíveis casos de hanseníase, além de um trabalho de educação e conscientização sobre os cuidados de prevenção. “O diagnóstico precoce da hanseníase e o seu tratamento adequado evitam que a doença evolua, por isso pedimos à população que esteja atenta e se dirija à unidade de saúde mais próxima caso perceba em sua pele manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, com alteração de sensibilidade”, alerta o coordenador do programa de Hanseníase da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Kelsen Eulálio.

Na zona Norte, o mutirão acontece nos Hospitais Mariano Castelo Branco (na região do Residencial Francisca Trindade), Dr. Ozéas Sampaio (Matadouro) e na Unidade Básica de Saúde Adelino Matos; já os habitantes das zonas Leste e Sudeste podem procurar o pronto socorro dos Hospitais do Dirceu e Satélite, além da UBS Dr. Félix Francisco Pereira Batista. A população da zona Sul pode procurar atendimento no Centro de Saúde do bairro Saci, UBS do Monte Castelo (Lar de Betânia) e na UBS da Vila Irmã Dulce.

Casos

No ano passado foram diagnosticados em Teresina 378 novos casos de hanseníase. Desses, 53% são da forma mais avançada da doença. De cada 100 mil habitantes, 42,5 casos são detectados. “Teresina possui tendência na redução dos casos, mas ainda apresenta altos coeficientes de detecção. Isso faz com que a Hanseníase ainda seja um grave problema de saúde pública”, ressalta Kelsen Eulálio.

A hanseníase tem cura. O tratamento é gratuito e está disponível na rede pública de saúde na atenção básica durante todo o ano, bem como os exames de detecção da doença. “Diante de qualquer suspeita, procure tratamento e acompanhamento assistido pelo médico da família na unidade de saúde mais próxima de casa”, orienta Kelsen. “É preciso também que as pessoas que residem na mesma casa sejam examinadas e procurem saber se possuem a doença, uma vez que ela é transmitida através das vias respiratórias e no contato prolongado com pessoas doentes e sem tratamento”, finaliza.

Fonte: Prefeitura de Teresina

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