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Uma só empresa desviou seis milhões das escolas públicas em Redenção d

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Sexta - 15/07/2016 às 14:07



Foto: Alinny Maria Coletiva sobre a Operação Déspota
Coletiva sobre a Operação Déspota
Em entrevista coletiva hoje (15), na Procuradoria Geral de Justiça, foi revelado que o montante desviado dos cofres públicos da cidade de Redenção do Gurguéia foi de R$ 17 milhões. As investigações tiveram inicio há um ano a partir de denúncias de movimentos populares junto à procuradoria que começou a investigar o esquema que envolve o núcleo político, empresários e colaboradores do município.
Pelo menos quatro empresas estão envolvidas no esquema de fraudes para a emissão de notas frias.

A Operação Déspota resultou na prisão do prefeito de Redenção do Gurgueia, Delano Parente, do seu pai que também é secretário de Infraestrutura, Aldenes de Sousa Nunes.


"Essa empresas não prestam nenhum tipo de serviço público, elas vêm para emitir notas frias. Teve uma empresa que desviou seis milhões de reais que seriam destinados para a construção de salas de aula".

Muitos serviços deixaram de ser prestados no município. Não havia merenda escolar, mas haviam muitas obras que não saíam do papel", disse o coordenador do grupo de atenção especializado no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco), Rômulo Cordão.

Era um superfaturamento em conjunto, favorecendo o grupo político, empresários, advogados e servidores públicos. Entre os crimes previstos estão: formação de organização criminosa, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e crimes contra a licitação.

O promotor Rômulo Cordão disse ainda que o dinheiro desviado da prefeitura de Redenção do Gurguéia seria utilizado na campanha eleitoral deste ano e para a compra de votos.

Segundo o procurador de Justiça Cleandro Moura, 40 pessoas e sete empresas estão sendo investigadas por suspeita de fraude, corrupção, superfaturamento e desvio de verbas públicas.

O Ministério Público Estadual (MPE) informou que esta operação vai descadear investigações em outras cidades, tendo em vista que as empresas investigadas têm ligação com municípios vizinhos.

As informações reveladas hoje, dão sequência ao que já fora revelado ontem (14), da Operação Déspota que investigou fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, superfaturamento de preços, emissão de notas frias e utilização de "empresas de fachada".

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Fonte: Alinny Maria e Cintia Lucas

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