UESPI deve expulsar aluno que tentou matar namorada

A instituição divulgou uma nota repudiando o ato de violência ocorrido no Campus de Parnaíba


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Uespi Foto: Parnaíba 24 Horas

Na sexta-feira, dia 3 de maio, uma estudante da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi agredida e feita refém pelo namorado dentro do Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, litoral do Piauí. Os dois estudam na mesma turma do curso de História e com uma faca, o jovem manteve a namorada como refém dentro da sala de aula. Ambos não tiveram a identidade revelada. 

Nesta terça-feira (7), a Universidade Estadual do Piauí divulgou uma nota repudiando o ato de violência praticado contra a estudante. “O grave caso em que a aluna foi agredida, ameaçada e posta como refém por um aluno da mesma classe, dentro da sala de aula, reflete os altos índices de violência contra a mulher registrados no nosso país e causa profunda indignação a Administração Superior e a comunidade acadêmica da instituição”, diz trecho da nota. 

A UESPI informou ainda que está oferecendo toda sua estrutura de apoio acadêmico e psicológico para a aluna e está acompanhando o caso de perto. “Quanto ao agressor, a UESPI informa que está tomando todas as medidas cabíveis e que, diante do ocorrido, irá abrir processo disciplinar contra ele, que poderá culminar em sua expulsão, conforme determina o Regimento Geral da Universidade”.  

No dia do crime, a jovem foi esfaqueada e socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Segundo relatos de testemunhas, os dois tinham começado um relacionamento há pouco tempo. 

“Informamos ainda que a instituição, por ser um ambiente de discussão, está preparando ações junto aos Colegiados dos Cursos e o Conselho do Campus para sensibilizar a comunidade acadêmica e propor o debate sobre a necessidade de se combater a violência contra a mulher. A UESPI reitera o seu constante engajamento em atividades, oficinas e palestras dentro do ambiente acadêmico por entender que é dever da universidade, enquanto instituição de ensino, combater as diversas formas de violência de gênero que ocorrem na sociedade”, conclui a nota da UESPI. 

Fonte: UESPI

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