Trump admite perdoar Muhammad Ali; entenda

Advogado do pugilista disse "o perdão não é necessário”, uma vez que, em 1971, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos reverteu a decisão de 1967


Trump e Muhammad Ali

Trump e Muhammad Ali Foto: Al-Arabiya

O presidente dos Estados Unidos admitiu nesta sexta-feira (8) que está concedendo um perdão póstumo a Muhammad Ali, lutador de boxe norte-americano condenado em 1967 depois de ter recusado prestar serviço militar no Vietnã. “Estou pensando no Muhammad Ali. Estou pensando seriamente nele e noutras pessoas que tiveram sentenças que não foram justas”, disse Donald Trump aos jornalistas, antes de partir para o encontro do G7.

Em comunicado, o advogado de Muhammad Ali, Ron Tweet, disse que apreciava o “sentimento do presidente Trump”, mas que “o perdão não é necessário”, uma vez que, em 1971, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos reverteu a decisão de 1967, que condenou Ali a cinco anos de prisão, a uma multa de 10 mil dólares, tendo sido ainda decretado que o atleta ficaria sem passaporte. Além disso, na sequência da condenação, o pugilista perdeu o título mundial de pesos pesos e a licença para lutar.

Donald Trump disse que está considerando um perdão a cerca de três mil pessoas, uma vez que “muitas delas foram tratadas injustamente”. Cassius Marcellus Clay Jr. nasceu em 17 de janeiro de 1942, tendo o mudado o nome para Muhammad Ali na década de 1960, quando se converteu ao Islã. Morreu em 2016 depois de longos anos travando uma batalha contra a doença de Parkinson. 

Fonte: Notícias ao Minuto

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