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Tribunal de Justiça julga prefeito acusado de várias irregularidades

Piauí Hoje

Sexta - 14/03/2008 às 04:03



O Tribunal de Justiça do Piauí julga nessa seguanda-feira (17/03) o prefeito de Boqueirão do Piauí, Gervásio Barbosa, do PC do B , denunciado pelo Ministério Público, em novembro de 2006, por "práticas delitivas", dentre elas, a falta de licitação para obras, o não repasse do décimo-terceiro salário e do salário-família aos servidores municipais, contração de pessoal sem concurso público e sem nomeação de cargo em comissão, e o não pagamento de encargos sociais.O Ministério Público pediu em novembro de 2007 o afastamento do prefeito, mas o mesmo continua à frente da pefeitura até os dias de hoje. No final do mês passado, o deputado Paulo Martins requereu ao Tribunal de Contas do Estado auditoria naquela pefeitura, tendo em vista os índices de irregularidades, denúncias e processo contra o prefeito. Segundo documento assinado pelo prefeito Gervásio Barbosa (PC do B), o qual consta anexado à denúncia oferecida pelo Ministério Público, a prefeitura tem R$ 1.293.356,15, no cofre, e R$ 38.891,01, no banco. "Se a prefeitura tem esse dinheiro porque os cheques são devolvidos?", questionou o parlamentar, baseado na informações de que 24 cheques assinados por Gervásio Babosa já foram executados. A pedido da desembargadora Eulália Maria Pinheiro, a Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí informou que três construtoras contratadas pela prefeitura de Boqueirão estão em situação irregular. A construtora "Belas Artes Ltda" teve baixa na sua inscrição estadual em setembro de 2001, e as construtoras "Ind. e Com. Ltda" e "D.S. Construções e Serviços Ltda" nunca estiveram inscritas no cadastro de contribuintes do Estado do Piauí, segundo o documento da SEFAZ.O deputado Paulo Martins, que é presidente da Comissão de Fiscalização e Contole, Finanças e Tributação da Assembléia, sente-se no dever de estar atento a esse tio de conduta dos administradores públiucos. "O objetivo é "defender o dinheiro público" e melhorar "a imagem dos políticos", justifica. Ele exigiu da Assembléia um posicionamento contra esse tipo de procedimento, alegando ser de responsabilidade daquela "Casa" a busca por "transparência e seriedade" na administração pública.

Fonte: Redação do Piaui Hoje

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