"Era um rapaz trabalhador, mas era parente de um traficante. A gangue rival quer pegar qualquer um e ele terminou sendo a vítima", disse o cabo Joaquim Sepúlveda, da Força Tática do Promorar.
Segundo o coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta, a irmã da vítima disse que ele retornava para casa de moto quando em um cruzamento, ele precisou reduzir para passar no esgoto e foi surpreendido por um suspeito não identificado que deu um único disparo na face da vítima.
“Ainda não há informações sobre o que teria motivado o assassinato. Mas pelas características, o autor estava esperando, pois conhecia a rota da vítima e sabia que ele ia ter que parar um pouco para passar, ou seja ele sabia o que ia fazer naquele momento”, destacou o delegado.
De acordo com informações do Instituto Médico Legal (IML), outras duas vítimas também foram assassinadas a tiros. Os crimes ocorreram no Parque Brasil, na zona Norte, e no Frei Damião, bairro Alto da Ressureição, na zona Sudeste.
Parque Brasil
A vítima do Parque Brasil foi identificada como Valmir Carvalho da Silva, vulgo Doidim, de 34 anos. Para a polícia, a mãe da vítima disse que o filho estava na porta de casa quando um homem de nome Laldo, sem dizer nada, disparou três vezes e seu filho morreu na hora.
“Ela informou ainda que ele estaria a mando de Ronaldo, vulgo Caetano, que já tinham atentado por três vezes contra a vida de seu filho, nos meses de Abril e Maio. Como é autoria conhecida vamos repassar ao delegado do 22º Distrito Policial e questionar se não havia inquérito de tentativa de homicídio, porque evitaria uma morte”, analisou o delegado Baretta.
Fonte: com informações do cidadeverde