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Trabalhadores na rede particular de ensino do Piauí podem grevar

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Quinta - 07/02/2013 às 13:02



Os professores e demais trabalhadores em escolas particulares do Piauí tem uma mesa de negociação na amanhã (8) com os patrões na tentativa de fecharem o acordo coletivo de trabalho. Com a data-base que aconteceu no mês passado, a categoria não descarta a realização de uma greve caso as duas partes não cheguem a um acordo.

Segundo Marcos Aurélio Santos, diretor do Sindicato dos Professores e Profissionais da Rede Particular de Ensino no Piauí (Sinpro), a categoria está pedindo um reajuste de 10% que seriam os 6,2% de reposição salarial do período mais 3,8% de ganho real.

Mas até agora os donos das escolas particulares do Estado ofereceram apenas 6,5% correspondendo a inflação de 12 meses, mais 0,3% de ganho real. “Eles argumentam que o reajuste no valor da mensalidade foi de apenas 8% e não tem como repassar 10%, mas nós sabemos que o reajuste repassado aos pais de aluno foi muito maior”, disse Marcos.

Na opinião dele, embora algumas escolas particulares do Piauí já tenham iniciado o ano letivo de 2013, muitas só começarão mesmo, após o Carnaval. Mas esse início ainda não está bem definido por conta da falta de acordo salarial entre professores e pessoal administrativo, com os representantes das escolas da rede particular de ensino.

Atualmente os professores que lecionam vinte horas aula, ganham R$ 622,00 e com os 6,5% dos empresários das escolas particulares se chega a um salário de R$ 692,00. Com o reajuste solicitado de 10%, os salários saem dos atuais R$ 622,00 para R$ 704,00. O Piauí possui aproximadamente 400 escolas particulares e 32 faculdades particulares.

Fonte: Da redação

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