Foto: g1/pi

A diretoria e os torcedores do River Atlético Clube – O Galo, estão revoltados com a postura do site de notícia 180 Graus, que na sua política de ataques ao Governo do Estado acabou fazendo um verdadeiro gol contra o time piauiense ao condenar o patrocínio de R$ 100 mil para que a logomarca do Estado seja colocada na camisa dos jogadores durante os jogos da Série D.

Uma matéria do 180graus questionou o patrocínio de R$ 100 mil, pagos através da CCOM, para inclusão de logomarca do Governo do Estado no uniforme dos jogadores durante os jogos da Série D do Campenato Brasileiro de Futebal de 2015.

Por conta da matéria do 180graus, a promotora Leida Diniz pediu informações sobre o patrocínio ao Clube. O Governo do Estado ficou impossibilitado de ajudar o clube até sanar as dúvidas levantadas pelo MPE.

O site faz campanha aberta contra o Governo do Estado. Na sexta-feira, publicou matéria questionando a legalidade do patrocínio governamental ao único representante piauiense no futebol nacional, o que acabou prejudicando o time.

O patrocínio do Governo do Estado ao River é considerado irrisório, se comparado ao apoio dos governos de outros estados do Nordeste a esse tipo de investimento em publicidade. A posição do 180 graus neste episódio vai na contramão dos desejo dos piauienses, que é ver o River e o Estado brilharem em nível nacional.

Apesar da campanha contra a das dificuldades, o River obteve uma boa notícia neste sábado (14.11). De acordo com a diretoria do clube, todos os 40 mil ingressos colocados à disposição dos torcedores piauienses foram vendidos.

Por sua posição no campeonato, o River conseguiu outro fato inédito: uniu os piauienses. Rivais como flamenguistas, estão torcendo pelo River. “Mesmo assim joga em dificuldade financeira e ainda por cima é acusado de receber verba indevida de patrocínio da Coordenadoria de Comunicação Social do Estado”, disse o presidente Elizeu Aguiar.

NÃO HÁ ILEGALIDADE

O Governo do Estado, através da Coordenadoria de Comunicação, emitiu nota oficial ao site, dizendo que não houve nenhuma ilegalidade no apoio ao River. O site havia dito que o Tribunal de Contas do Estado havia dado parecer contrário ao patrocínio.

De acordo com a nota, o Governo não foi informado do parecer do TCE sobre este caso. A Coordenadoria de Comunicação, na verdade, recebeu um pedido de explicações do Ministério Público Estadual, porque este fora provocado pelo próprio site a respeito da legalidade do patrocínio ao River. As explicações já foram dadas.

PRESIDENTE FOI BARRADO

O presidente do River, Eliseu Aguiar, está indignado e revoltado com a postura do site. Ainda na sexta-feira ele foi à sede do 180 para apresentar a versão do River sobre o caso. Elizeu sequer foi recebido pelos jornalistas do portal. Segundo ele, sequer pode entrar na sede do site.

“Fui barrado. Não deixaram sequer eu entrar para dá a nossa versão, numa demonstração clara de que ali não se respeita o direito de reposta – que agora é lei – o direito ao contraditório, o direito de defesa, todos garantidos pela lei a qualquer cidadão ou instituição que se sintam prejudicados com mentiras, calúnias e difamações”, garante Elizeu.

O presidente do clube, Elizeu Aguiar, lembrou que dia 4 de novembro pediu o apoio da torcida para enfrentar as dificuldades financeiras do River. “Enquanto todos se uniam em torno da possibilidade do River sair campeão da Série D e o clube juntava os tostões para garantir a estrutura necessária para a vitória, alguém jogava na retranca para fazer o gol contra a torcida” diz o presidente.

Neste sábado, torcedores do River postaram vários vídeos condenando a postura do site contra o clube piauiense Todos condenando o site. Não admitem que prejudique o time piauiense “porque faz campanha contra o governo porque não está recebendo verbas da CCOM”.

PALAVRA DO 180

O 180graus não fala sobre o caso especificamente. Mas tem dito que apenas que faz sua parte e cumpre seu papel de informar a sociedade e fiscalizar as ações do poder público. Diz também que está apenas exercendo o direito de liberdade de imprense e liberdade de expressão.