Foto: Paulo Pincel
Tribunal de Justiça do Piauí
Todo um trabalho de meses de investigação e toda mobuilização das polícias para prender uma quadrilha suspeita de grilagem de terras no Piauí pode ter sido em vão. A prisão do bando durou menos de dois dias. O desembargador Joaquim Santana, do Tribunal de Justiça do Piauí, deu plantão em pleno domingo (5) e decidiu, monocraticamente, soltar todos os presos na Operação Sesmaria, deflagrada na sexta-feira (3), quando foram presos juiz, advogados e agrimensor, suspeitos de grilagem de 25 mil hectares de terras na região de Conto do Buriti, a 410 Km de Teresina. Outros suspeitos, inclusive os compradores das terras, não foram presos, mas serão ouvidos.
Foram presos na operação e liberados dois dias depois pelo TJ-PI os advogados Linconl Hermes Saraiva Guerra e Manoel de Sousa Cerqueira; o agrimensor José Robert Leal Rocha e o juiz aposentado Cícero Rodrigues, que atuava como advogado. Joaquim Santana é da 2º Câmara Especializada Criminal do TJ.
Todos os suspeitos estavam detidos no quartel do Comando Geral da Polícia Militar. O promotor Rômulo Cordão, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), confirmou a decisão do desembargador.
Os suspeitos presos durante a Operação Sesmaria teriam participado da grilagem de 24 mil hectares de terras. Os alvos da operação são suspeitos de praticar crimes de falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, peculato e formação de quadrilha.
Fonte: Da Redação
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