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Teresina sem transporte coletivo outra vez

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Segunda - 20/05/2013 às 04:05



Foto: Reprodução Greve de motoristas e cobradores em Teresina
Greve de motoristas e cobradores em Teresina
O Teresinense começa a semana enfrentando uma greve dos motoristas e cobradores dos coletivos urbanos do município.  Apenas 30% dos mais de 400 ônibus de Teresina (PI) devem rodar hoje, q1ue seria a cota obrigatória  a ser mantida pelo sindicato da categoria, mas a julgar movimentos grevistas em anos anteriores, dificilmente esta cota será disponibilizada.

 A Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans) manteve plantão para cadastrar veículos alternativos, uma forma de minimizar os efeitos da greve. Até o final da manhã de ontem, a Strans havia cadastrado 124 vans e ônibus, número inferior ao que deve sair das ruas em função da greve, marcada para começar às 0h de segunda-feira. A Prefeitura de Teresina vai continuar a cadastrar veículos a partir de 7h30 da manhã e colocá-los na rua imediatamente, se preenchidos os requisitos necessários.

A Strans exige que os veículos alternativos sejam caracterizados, licenciados, e estejam em dia com todos os itens de segurança. Além disso, o motorista precisa estar regularmente habilitado.

Sem integração
Como a integração do transporte público de Teresina é feita através de cartão eletrônico, não disponível nos veículos alternativos, o serviço ficará indisponível durante a greve. O passageiro que pagava apenas R$ 2,10 para fazer duas viagens terá de desembolsar mais para chegar ao seu destino.

Meia em dinheiro
A meia passagem para estudante será mantida, mas em dinheiro. O cartão magnético usado para pagar a viagem deverá ser apresentado para que o benefício seja concedido, mas o estudante terá de pagar R$ 1,05 em espécie.

Greve sem acordo
Apesar da categoria ter saído dividida das assembleias do último sábado, a maioria dos motoristas e cobradores de ônibus decidiu manter o movimento, programado desde a semana passada. A categoria cobra reajuste salarial de 15% e outras melhorias trabalhistas. Os empresários ofereceram 7,5%. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) interferiu e propôs um acordo com 9,05%, mas a proposta foi rejeitada pelos trabalhadores.

Fonte: Da redação com informações do cv

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