“Nós instalamos as Ecotraps, que são iscas feitas de materiais sustentáveis para cupins, na área a ser construída e monitoramos a cada 15 dias para saber se há infestação de cupins naquele terreno. O monitoramento é que vai me dizer quais as espécies presentes e, com base nisso, o tratamento mais adequado para as espécies identificadas”, destacou Leonardo Araújo, supervisor da Extinseto Saúde Ambiental.
Com esse monitoramento, os técnicos observam qual espécie atua naquela região e fazem o trabalho de descupinização.
“Naquele terreno pode ser levantado um prédio residencial e depois de habitado surgir cupins até o último andar. Em Teresina, há registro de prédios com infestação no 18º andar. Eles serão os mesmos que estavam debaixo do solo, que durante a construção aproveitaram os tijolos de furos para subir e depois as tomadas para entrarem nos apartamentos e chegar até os móveis”, explica o especialista.
Existem mais de três mil espécies de cupins no mundo, aproximadamente 300 espécies estão no Brasil, mas apenas 10% são consideradas pragas urbanas. Três grupos de cupins-praga causam infestação: cupins de madeira seca, cupins subterrâneos, arborícolas.
Fonte: assessoria